domingo, 27 de julho de 2014

ARQUIDIOCESE DE SALVADOR TERÁ QUATRO NOVOS PADRES

Com os olhos fixos em Jesus, quatro jovens diáconos se preparam para receber, neste mês de agosto, a Ordenação Sacerdotal pelas mãos do arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger. As celebrações acontecerão no dia 9, às 9h, na Catedral Basílica (Terreiro de Jesus), quando serão ordenados Jaciel Bezerra da Silva, Ricardo de Jesús Serra e Rosalvo M. dos Humildes Júnior, e no dia 23 Dvanildo de Jesus Ribeiro receberá o sacramento da Ordem, na Paróquia Nossa Senhora do Bom Sucesso (Cruz das Almas), também às 9h.

Em preparação à Ordenação Sacerdotal do diácono Dvanildo, os fiéis de Cruz das Almas realizam um tríduo nos dias 20, 21 e 22 de agosto, sempre às 19h, na Comunidade Matriz. A cada noite serão meditados os temas: “Batismo: fonte de todas as vocações”, “Família: berço das vocações” e “Ser padre: uma vocação a serviço das comunidades”.

O processo de formação dos seminaristas dura, em média, sete anos. Para o futuro sacerdote, diácono Jaciel, o momento mais esperado na vida de um homem que ouve o chamado de Deus e reponde com um sim sincero não pode ser explicado com palavras. “Eu não tenho explicação para este momento. Eu quero ser mais um servo de Deus, como padre. Poder consagrar o Corpo e o Sangue de Cristo é uma graça, não sei nem como explicar”, diz.

Com a certeza de que ser padre é uma vocação que exige dedicação ao pastoreio e autenticidade, o diácono Rosalvo também aguarda a Ordenação Sacerdotal com muita alegria. “Quando penso nessa nova fase que vou iniciar, como sacerdote, eu me sinto muito feliz e muito ansioso”, afirma.

Já para o diácono Dvanildo, a Ordenação é uma confirmação do chamado de Deus. “Como padre, eu quero cooperar com a edificação do Reino de Deus, onde a Igreja necessitar. Que eu possa ser fiel no exercício do ministério, que possa transmitir a alegria do evangelho. Ele me escolheu, que eu possa ser coerente, dando uma resposta ao santo chamado de Deus”,

FONTE: www.arquidiocesesalvador.org.br/destaque/quatro-diaconos-receberao-a-ordenacao-sacerdotal

terça-feira, 22 de julho de 2014

REFLEXÕES SOBRE O DÍZIMO - PARTE IV

Se todos derem o dízimo, será que não vai sobrar dinheiro na igreja?

Vai sobrar se a paróquia não cumprir seu dever de evangelizar, catequizar e atender os pobres. A Igreja nunca terá o dinheiro de que necessita para atender todas as suas necessidades.
A oferta dizimal que o fiel faz mensalmente à sua comunidade forma a base de sustentação financeira da vida comunitária e da expansão do Evangelho. Podemos supor que, se nossos fiéis católicos fizessem a oferta do Dízimo real à sua comunidade, se as comunidades dessem o Dízimo de suas receitas às paróquias, se as paróquias contribuíssem com o Dízimo de suas entradas para a diocese – que é, desde o Novo Testamento, conforme a teologia do Concílio Vaticano II, a porção do Povo de Deus em que se realiza toda a Igreja de Jesus Cristo – podemos supor, então, que nossas dioceses teriam condições de investir em muitos projetos modernos e ousados de evangelização: compra de rádios e canais de televisão, aquisição de terrenos e construção de templos em áreas de população crescente, envio de missionários para regiões carentes de recursos humanos e financeiros, cursos de formação de lideranças, etc.
Quando, porém, o Dízimo é retido no bolso do fiel ou no caixa da comunidade ou da paróquia, e não passa adiante, fecha-se o canal de comunicação entre Deus providente e a obra da evangelização, e a Palavra de Deus deixa de ser anunciada.

O que é feito com o dinheiro do dízimo?
O dinheiro do dízimo, que nós levamos à igreja vai para as seguintes finalidades:

a) Religiosa – Manutenção da igreja, água, luz, telefone, funcionários, folhetos de missa, livros, toalhas, velas, material de escritório e secretaria, hóstias, vinho, ajuda às pastorais, etc
b) Social – Auxilio aos pobres e aos doentes, promoção humana, apoio à pastoral da criança, pastoral do menor, etc. O bem que é feito com o dinheiro do dízimo é como se fora feito ao próprio Jesus. “Tive fome e me destes de comer”. (Mt 25, 35a).
c) Missionária – Formação de lideranças, formação de catequistas, ajuda ao seminário, missões populares, etc. Assim devolver o dízimo é também contribuir com a evangelização na paróquia.

Pode-se dizer que todo dizimista é evangelizador?
Sim. Pelo Dízimo, os fiéis ajudam a Igreja a cumprir sua missão de evangelizar. Por isso, quem contribui com o Dízimo é também evangelizador. Mesmo que não possa ou não saiba anunciar a Palavra de Deus, mesmo que não possa sair de sua casa e de sua terra para ir pelo bairro e pelo mundo a anunciar o Evangelho, o dizimista é um evangelizador, porque estará sustentando a obra evangelizadora dos agentes de pastoral, dos catequistas, dos ministros, dos animadores de grupos de reflexão. “Quem ajuda a pregação tem merecimentos de pregador”. Quem contribui para que a paróquia possa desenvolver um bom trabalho de evangelização e catequese, tem merecimentos de missionário.
"Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda a criatura" (Mc 16,15). Evangelizar é a primeira e _self missão da Igreja. Ordenados ou não, se somos parte dessa Igreja, membros do corpo místico cuja cabeça é Cristo, então essa missão é de todos nós, herdada no batismo e individualmente assumida no crisma.
Mas Jesus torna-nos também responsáveis por nossos irmãos. "Amai-vos uns aos outros", diz Ele. "Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos", completa (Jo 15, 12-13). E ainda nos coloca em xeque em relação às atitudes que tivermos perante os mais desvalidos, com fome, com sede, com frio, doentes, aprisionados: "...todas as vezes que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes" (Mt 25, 31-40).
"...A toda a criatura" - quer dizer, uma missão sem fronteiras, para além dos limites, uma Igreja verdadeiramente missionária. Como Paulo e os outros apóstolos, e muitos missionários, religiosos e religiosas, todos, como membros desse corpo, devemos contribuir para que a obra de evangelização prospere e se irradie.
Nosso dízimo, aquele pedacinho de vida de cada um de nós, ofertado a Deus, vai permitir que Ele se manifeste através da Igreja, pela proclamação de Sua palavra, pela sagrada Eucaristia, pelos sacramentos, pelo socorro aos carentes, pelo trabalho missionário, comprará remédios para os doentes que procuram a comunidade, cestas básicas para as famílias carentes, auxiliará em situações de penúria o paroquiano, sustentará cursos profissionalizantes que permitam aumentar as possibilidades de ganho para os mais humildes, na manutenção de seminários, enfim... na construção do Reino de Deus.
Todo dizimista, pelo simples fato de sua oferta mensal, já é um evangelizador, um liturgista, um catequista e um agente da pastoral social da Igreja. É claro, porém, que não basta oferecer o Dízimo. Quando se abre o bolso para repartir o dinheiro, é porque o coração já foi aberto para repartir o tempo, as qualidades e os talentos, a fim de se engajar na vida da Igreja e na obra da evangelização.

Negar o dízimo não enriquecerá ninguém (At 5,1-11; Mt 6,19-23)
Como lembra Paulo: "Não se trata de aliviar os outros fazendo-vos sofrer penúria, mas, sim, que haja igualdade entre vós" (II Cor 8, 13).
A assembléia dos Bispos do Brasil em Itaici (SP), em 1974, determinou que o dízimo fosse implantado em todas as Igrejas do Brasil. Dinheiro e dízimo não são a mesma coisa. Para dar dinheiro basta tê-lo; para oferecer o dízimo é preciso ter fé e amor a Deus e aos irmãos.

FONTE: Arquidiocese do Campo Grande - MS

GRUPO VIVA A VIDA

Segunda-feira, dia 21 de julho, o grupo Viva a Vida recebeu a visita de Tiara Klautau, onde proporcionou as senhoras presentes um momento de descontração ao realizar uma dinâmica.

Agradecemos a presença de Tiara, e aguardamos o seu retorno ao grupo!

domingo, 20 de julho de 2014

REFLEXÕES SOBRE O DÍZIMO - PARTE III

Como dizimista eu tenho direito de ter acesso ao balancete da paróquia?
Sim. Mais ainda, você deve fiscalizar a paróquia para ver se ela está utilizando bem os recursos do dízimo.
Cada paroquiano tem assegurado por Deus o direito de ser dizimista. Ninguém pode negar-lhe a alegria de participar da vida da Igreja e de cooperar no plano de Deus. Faz-se saber que o dízimo é a forma mais “digna” de a Igreja e a comunidade se manterem e cumprirem suas obrigações. Que outros recursos sejam apenas emergenciais.

Qual a palavra certa – Pagar ou oferecer o Dízimo? Cobrar ou receber o Dízimo?
Embora a Palavra de Deus na Bíblia o apresente como mandamento e obrigação, e até mesmo use o verbo “pagar”, é importante lembrar que Deus nunca obriga ninguém. De fato, o Dízimo é uma obrigação, mas uma obrigação que brota do coração agradecido. Se ele não é nem taxa nem imposto, ele não deve ser nem pago nem cobrado. Se o Dízimo é uma oferta agradecida, a devolução de uma parte recebida, um ato livre de fé, esperança e caridade, então ele é oferecido pelo fiel e recebido pela comunidade. É muito importante que a Equipe de Pastoral do Dízimo comece a mudar o jeito de falar do Dízimo.
Dízimo não se paga, se oferece. Dízimo não se cobra, se recebe. Dízimo não é taxa, nem imposto, nem esmola. Dízimo é devolução, é gratidão, é ato de amor a Deus, à Igreja e aos irmãos e irmãs.
Os bispos do Brasil recomendam que a palavra dízimo não seja substituída por nenhuma outra, ela tem uma forte ressonância bíblica.

Não basta dar o que sobra?
Não. Dízimo é partilha do que se tem, não das sobras. Partilhar não é o que sobra. Partilhar é dar o que o outro precisa.

O dízimo salva a gente?
Não. Não salva. Não é o dinheiro que salva. Nem nossas obras: quem nos salva é o amor de Deus. Mas o dízimo nos leva mais perto de Deus, porque nos leva para a comunidade. Dízimo é um meio. como os santos e Nossa Senhora. E não devemos abandonar os meios que nos fazem mais irmãos e nos conduzem mais a Deus.

E se a pessoa é bem pobre?
Uma das finalidades do dízimo é a promoção social, e neste caso a comunidade deve ajudar ao “bem pobre”.

Quem deve devolver o dízimo, o pai de família ou todos da família?
É melhor que cada um que possua alguma renda seja dizimista. Até as crianças podem ser dizimistas. É questão de serem educadas para fazerem alguma economia e devolver o dízimo com o que conseguirem economizar.

FONTE: Arquidiocese do Campo Grande - MS

sexta-feira, 18 de julho de 2014

REFLEXÕES SOBRE O DÍZIMO - PARTE II

Se a Igreja Católica é tão rica, por que o vaticano não se desfaz de alguns bens para resolver o problema da fome no mundo?

A Igreja Católica só é rica da graça de Deus. Hoje não há paróquia que disponha de recursos suficientes para arcar com seus compromissos sacramentais, de evangelização, missionários e de atendimento aos pobres e necessitados.
Mesmo que nossa santa igreja vendesse todos os seus bens e relíquias sagradas (algumas com mais de 2.000 anos), todo o dinheiro apurado não seria suficiente para acabar com a fome no mundo.
A solução para a desnutrição, desigualdades sociais, guerras e outras mazelas do mundo passa menos pelo bolso e mais pelo coração do homem.
A Igreja deve atuar como missionária da Boa Nova e do Amor de Deus, para que o homem reconheça Jesus no irmão e seja um promotor da justiça, da paz, da igualdade social e do amor.
Hoje, a primeira coisa que se lê, na porta de uma igreja, é o cartaz do dízimo.
Pelo jeito que clamam esses cartazes, as Igrejas estão recebendo cada vez menos esmolas do povo...

Se contribuo com o dízimo, como ficam as ofertas nas missas e em outras ocasiões?
Elas devem continuar, pois demonstram a gratidão das pessoas por aquilo que receberam de Deus durante a semana ou a graça da missa celebrada, ou os sacramentos recebidos. Como é bonito um gesto espontâneo de gratidão, sem a preocupação de quanto se dá! Isso vale também para as coletas especiais, determinadas pela CNBB e pelo Vaticano II, para coletas emergenciais, em favor de pessoas necessitadas. As ofertas feitas nas coletas são de caráter espontâneo e esporádico. O Dízimo é de caráter obrigatório e regular.

Qual a diferença entre dízimo, oferta, donativo e caridade?
Entre dízimo, oferta, donativo e caridade... Somente o dízimo necessita de Fé!
O dízimo só tem sentido se o cristão compreender que trata-se de uma devolução a Deus, através de nossa comunidade, de uma pequena parcela de todos os nossos rendimentos, em forma de ação de graças pelo muito que d’Ele recebemos gratuitamente, sem nenhum mérito de nossa parte.
A oferta é um valor variável, que nem precisa ser dinheiro, pode ser, por exemplo alimentos, oferecidos na igreja por ocasião de uma celebração. A oferta mais típica é a feita no ofertório da Missa. A oferta não é obrigatória e não segue nenhuma norma.
O donativo é algo doado não diretamente à igreja mas a uma entidade de ajuda a pessoas portadoras de alguma necessidade. É por exemplo o caso dos alimentos doados aos Vicentinos. A ajuda a qualquer congregação religiosa ou ONG é um donativo.
Quando falamos em caridade estamos falando de uma doação feita diretamente a uma pessoa necessitada. É o caso da esmola dada a um pobre.

Posso devolver o dízimo numa paróquia mais pobre do que a minha?
O dízimo deve ser devolvido na paróquia onde você mais participa. Cabe à diocese, que recebe parte dos recursos de seu dízimo, ajudar as paróquias mais pobres.

FONTE: Arquidiocese de Campo Grande MS

quarta-feira, 16 de julho de 2014

REFLEXÕES SOBRE O DÍZIMO - PARTE I

Quanto devo ofertar no dízimo?

Efetivamente, dízimo significa a décima parte, como já se o ofertava ao tempo do Antigo Testamento.
Contudo, longos anos afastados da prática do dízimo, poucos são ainda os cristãos católicos que o têm como compromisso. Há, assim, que se reconhecer difícil, de uma hora para outra, separar os dez por cento de Deus de um salário pequeno já comprometido com um orçamento apertado. Devemos contribuir com o máximo que o nosso orçamento possa suportar. Assim, quem pode dar 10% não contribua com menos. Quem pode dar 5% não dê 4, quem pode dar 3% não dê 2. Deus há de entender e perdoar, enquanto sentir o esforço e o propósito de cada um. São Paulo (II Cor 9, 7) orienta: "Dê cada um conforme o impulso do seu coração, sem tristeza nem constrangimento. Deus ama o que dá com alegria".
Se seu salário representa trinta dias do seu tempo, da sua existência, na verdade ele contém uma parcela da sua vida. Dessa forma você não deve ver o dízimo apenas como dinheiro, mas sim como um pouco de si mesmo que é ofertado a Deus. É muito importante o cristão ter essa compreensão no momento de definir quanto vale o seu dízimo.

Note que a igreja recebe uma parcela de sua vida na forma de dízimo e transforma esse dízimo ministrando cada Sacramento, que é vida, prestando assistência aos necessitados, valorizando a vida e anunciando Jesus que é o Caminho, a Verdade e a VIDA.
O católico deve banir do pensamento a idéia errada de que seu dízimo não é importante para a comunidade. Esse é um pensamento nocivo que impede a igreja de Cristo de anunciar o evangelho, porque faz o cristão ficar desestimulado, não ter compromisso, inerte... e o mundo está desse jeito não pela ação dos maus... mas pela omissão dos bons!
Cada dízimo é muito importante SIM! (não importa o valor). O rico dê o dízimo de sua riqueza, o pobre dê o dízimo de sua pobreza! Deus não aprecia a quantia e sim a generosidade!
Lembre-se que bastou um jovem desprendido ofertar cinco pães e dois peixes para que Jesus operasse o milagre da multiplicação (Jo 6,5-13). Assim fará com o dízimo em nossa paróquia.

O dízimo é obrigatório?
Sim, mas não como algo imposto por uma lei. Assim como você tem a obrigação de amar mas não lhe é imposto, você tem o dever de devolver o dízimo, sem que isto lhe seja imposto por lei. É a sua consciência quem deve lhe obrigar a devolver o dízimo.

Onde o dízimo deve ser devolvido?
O dízimo deve ser entregue à comunidade onde você recebe serviços e benefícios. Deve ser entregue à comunidade onde você participa da vida da Igreja.

Quem colabora com movimentos de Igreja está dispensado de ofertar seu Dízimo à comunidade paroquial?
Muitos pensam que pelo fato de trabalharem nas pastorais e movimentos da Igreja estariam dispensados do Dízimo. Outros colaboram até mesmo com uma contribuição mensal com um movimento de Igreja, para formarem um pequeno fundo, para manterem o movimento, para retiros, confraternizações, passeios. Nenhuma destas pessoas está dispensada da contribuição bíblica do Dízimo. Ao contrário, esses fiéis deveriam ser os primeiros a dar testemunho de sua vida cristã. É preciso considerar que não existiriam movimentos e grupos de Igreja, se não existisse a Igreja. A Igreja é que foi instituída por Cristo, como sinal e instrumento de seu Reino. Como membros desta Igreja e cristãos conscientes, ativos, todos têm a obrigação e o direito de oferecerem a ela, em sua comunidade paroquial, com convicção, o seu Dízimo.

FONTE: Arquidiocese de Campo Grande - MS

segunda-feira, 14 de julho de 2014

COMPREENDENDO O DÍZIMO

A inspiração com que cada um vê ou percebe o dízimo vai atribuir-lhe um significado. Assim, ouve-se que é gesto de amor, de agradecimento, expressão de fé, de solidariedade, de fraternidade, retribuição aos dons e bênçãos de Deus, manifestação de responsabilidade para com a Igreja e o plano de Deus, e outros inúmeros qualificativos que buscam defini-lo.

De fato, o dízimo assume diferentes expressões em razão do que o motiva (por que o oferto?) ou de sua destinação (para que o oferto?). Mas uma palavra enfatiza todas as suas possíveis definições: AMOR. 

Podemos dizer que, para nós cristãos de hoje, o Dízimo é uma contribuição voluntária, regular, periódica e proporcional aos rendimentos recebidos, que todo batizado deve assumir como obrigação pessoal – mas também como direito – em relação à manutenção da vida da Igreja local onde vive sua fé. O Dízimo é uma forma concreta de manifestar a fé em Deus providente, um modo de viver a esperança em seu Reino de vida e justiça, um jeito de praticar a caridade na vida em comunidade. É ato de fé, de esperança e de caridade. 

Dizimo, sinônimo de devolução: 
Quando você tem nas mãos algo que não lhe pertence, ao fazer retornar ao dono, você não está pagando, ofertando, nem dando uma esmola. Você está devolvendo. Assim é o Dizimo: DEVOLUÇÃO a Deus, como ação de graças, de uma pequena parcela do muito que Dele recebemos. Se o paroquiano não compreender que o seu dízimo significa devolução, então ele não será verdadeiramente um dizimista. 

FUNDAMENTAÇÃO BÍBLICA 
“Pagai integralmente os dízimos ao tesouro do templo, para que haja alimento em minha casa. Fazei a experiência – diz o Senhor dos exércitos – e vereis se não vos abro os reservatórios do céu e se não derramo a minha bênção sobre vós muito além do necessário”. Ml 3,10 

“Cada um dê conforme o impulso de seu coração, não dê de má vontade ou constrangido, pois Deus ama a quem dá com alegria”. II Cor 9,7 

A Bíblia está cheia de referencias sobre o dizimo, as quais devidamente interpretadas nos revelam as promessas e as bênçãos que Deus deseja aos seus filhos. Destacamos a seguir alguns textos bíblicos referentes ao dízimo: 

1. A essência da partilha “foi Deus quem tudo fez, a Ele tudo pertence” (Gn 1,1-31); 
2. As ofertas de Caim e Abel (Gn 4,3-4); 
3. O sacrifício, o dízimo de Noé (Gn 8,20-22); 
4. O dízimo de Abrão (Gn 14,17-22); 
5. O dízimo de Jacó (Gn 28,20-22; Gn 35,1-7.14-15); 
6. As leis: estar em dia, ser fiel a Deus (Ex 22, 28-31); 
7. O dízimo de Moisés – a décima parte (Ex 25,1-9); 
8. A construção do tabernáculo (Ex 35,1-29); 
9. Os dízimos são propriedades do Senhor (Lv 27,30); 
10. O dízimo que passa sob o cajado do pastor “a décima parte” é do Senhor (Lv 27,31-32);
11. A lei acerca das ofertas, a décima parte (Nm 15, 1-4); 
12. A doação das primícias “os primeiros frutos” (Num 15,15-21); 
13. Separar o melhor para Deus - Estipêndio dos Levitas (Nm 18,25-32); 
14. A Lei do Santuário Único - local da doação do dízimo (Dt 12,6-11.14); 
15. O dízimo incorporado à Lei (Dt 14,22-29); 
16. As primícias e o dizimo (Dt 26,12-15); 
17. As ofertas do dizimo – a décima parte (1 Sm 8,15-18); 
18. A bondade da viúva de Sarepta (2 Reis 4, 1-4). 
19. Ação de graças pelas oferendas (1 Cr 29,3-4 – 13-17); 
20. As ofertas do dízimo – fraternidade e partilha (2 Cr 31,1-21); 
21. A manutenção do culto, compromisso do cristão (Ne 10,33-40); 
22. O dízimo de Tobias (Tb 1,6-8); 
23. O Senhor é o bom Pastor, o Senhorio da nossa vida, de tudo (Sal 22,1-6); 
24. Respeito com Deus, às primícias e o dízimo (Eclesiástico 7,31-35); 
25. O dízimo nos leva a caridade, à compaixão com os necessitados (Pv 19,17; Eclesiástico 29,11-16); 
26. Recompensas e bênçãos de Deus (Eclesiástico 35,1-20); 
27. O dízimo e o amor de Deus (Am 4-4); 
28. As promessas, o desafio e as bênçãos de Deus, muito além do necessário (Mal 3,8-12); 
29. Mesmo isento e para não escandalizar, Jesus em sinal de amor e justiça, paga o imposto (Mt 17,23-26); 
30. Jesus não desprezou a prática do dízimo (Mt 23,23). E acrescenta: Isso deve ser feito, mas nunca se despreze o preceito mais importante da lei, ou seja, o amor, a justiça, a misericórdia e fidelidade; 
31. A multiplicação dos pães: “um sinal da partilha” (Lc 9,10-17); 
32. A oferta deve vir com amor (Lc 18,9-14); 
33. A conversão e a prática da justiça (Mt 23,23; Lc 11,42; Lc 19,1-10); 
34. A oferta deve vir do coração (Lc 21,1-4); 
35. Jesus dá exemplo de amor, fidelidade e justiça: “daí a Deus o que é de Deus e a César o que é de César (Lc 20,20-26)”; 
36. Negar o dízimo não enriquecerá ninguém (At 5,1-11; Mt 6,19-23); 
37. Obediência a Deus (At 5,29-33); 
38. Sentido missionário do dízimo nos liberta para a paz (At 6,1-7; I Cor 16,1-3); 
39. Mais bem aventurado é dar, do que receber (At 20,32-35); 
40. O dízimo, a partilha e as primeiras comunidades cristãs (At 2,42-47; At 4,32-35; 1 Tm 6,17-19); 
41. A tarefa de uma comunidade (Rom 7, 18 - Fl 2,13); 
42. Homens e mulheres: fermento do Reino de Deus para a transformação do mundo (2 Cr 8,1-15); 
43. O dízimo deve ser doado com alegria (2 Cor 9.6-12); 
44. O sacerdote deve sobreviver do templo (1 Cor 9,12-14; Lc 10, 7); 
45. Deus é fiel e supre nossas necessidades (Fp 4,19); 
46. O sacerdote é quem deve receber nossos dízimos (Hb 7,5); 
47. O dízimo atende três dimensões da Igreja: Religiosa, Missionária e Social (Tg 2,14-22; Tg 5,1-6); 
48. Os lucros e as perdas da vida (Mt 25,31-46; Ap 20, 12-15); 
49. Buscai em primeiro o Reino de Deus e a sua justiça e todas essas coisas vos serão dadas em acréscimo (Mt 6,33). 
50. Somos chamados a ser missionários do Reino de Deus (Mt 28,16-20). 

Se fôssemos arrancar da Bíblia as páginas em que ela fala do Dízimo e das ofertas, teríamos um livro esfarrapado. É impossível ser cristão, sem viver o Dízimo. É impossível viver a Palavra de Deus, sem praticar a oferta do Dízimo. É impossível dizer sim a Deus, quando se diz não ao Dízimo.

FONTE: Arquidiocese de Campo Grande 

quarta-feira, 9 de julho de 2014

DOM GIOVANNI É NOMEADO COMO NOVO BISPO DA DIOCESE DE ESTÂNCIA (SE)

O bispo auxiliar da Arquidiocese de Salvador, Dom Giovanni Crippa, IMC, foi nomeado pelo Papa Francisco como o novo bispo da Diocese de Estância (SE). A nomeação aconteceu nesta quarta-feira (9) e foi anunciada pelo arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, ainda pela manhã, através da Rádio Excelsior da Bahia. A posse será no dia 24 de agosto. Clique aqui e confira o comunicado de Dom Murilo. Italiano, nascido em Milão, Dom Giovanni emitiu, em 1981, os primeiros votos no Instituto Missões Consolata e foi ordenado presbítero no dia 14 de setembro de 1985. Em 1996 doutorou-se em História da Igreja na Pontifícia Universidade Gregoriana – Roma. Viveu os primeiros anos de seu sacerdócio na Itália, onde foi animador missionário e vocacional (Turim), professor na Faculdade de Missiologia da Pontifícia Universidade Urbaniana (Roma) e membro da equipe de coordenação do Departamento Histórico do Instituto Missões Consolata. Dom Giovanni veio para o Brasil em 2001, e trabalhou sempre em Feira de Santana (BA): ali foi vigário paroquial da paróquia Santíssima Trindade (2001 – 2003) e, a partir de 2004, pároco dessa mesma paróquia; foi diretor espiritual no Seminário Arquidiocesano Sant’Ana Mestra, professor na Faculdade Católica, membro do Conselho Presbiteral da Arquidiocese, conselheiro Provincial de sua Congregação e, desde 2001, conselheiro espiritual das Equipes de Nossa Senhora. Em 21 de março de 2012, o Papa Bento XVI o nomeou bispo auxiliar da Arquidiocese de Salvador, recebendo, em maio do mesmo ano, a Ordenação Episcopal. Até a presente data, Dom Giovanni reside na cidade de Cruz das Almas, onde desenvolve trabalhos pastorais na região do Recôncavo Baiano. Além disso, em setembro de 2013, foi nomeado pelo Papa como administrador apostólico de Estância, onde será o novo Bispo.

FONTE: http://www.arquidiocesesalvador.org.br/destaque/dom-giovanni-e-nomeado-como-novo-bispo-de-estancia-se/