domingo, 27 de fevereiro de 2011

LITURGIA DIÁRIA


Evangelho (Mateus 6,24-34)

Domingo, 27 de Fevereiro de 2011 

8º Domingo Comum

— O Senhor esteja convosco. 
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus. 
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 24“Ninguém pode servir a dois senhores; pois, ou odiará um e amará o outro, ou será fiel a um e desprezará o outro. Vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro.
25Por isso eu vos digo: não vos preocupeis com a vossa vida, com o que havereis de comer ou beber; nem com o vosso corpo, com o que havereis de vestir. Afinal, a vida não vale mais do que o alimento, e o corpo, mais do que a roupa? 26Olhai os pássaros dos céus: eles não semeiam, não colhem nem ajuntam em armazéns. No entanto, vosso Pai que está nos céus os alimenta. Vós não valeis mais do que os pássaros? 27Quem de vós pode prolongar a duração da própria vida, só pelo fato de se preocupar com isso?
28E por que ficais preocupados com a roupa? Olhai como crescem os lírios do campo: eles não trabalham nem fiam. 29Porém, eu vos digo: nem o rei Salomão, em toda a sua glória, jamais se vestiu como um deles. 30Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é queimada no forno, não fará ele muito mais por vós, gente de pouca fé?
31Portanto, não vos preocupeis, dizendo: ‘O que vamos comer? O que vamos beber? Como vamos nos vestir? 32Os pagãos é que procuram essas coisas. Vosso Pai, que está nos céus, sabe que precisais de tudo isso.
33Pelo contrário, buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão dadas por acréscimo.
34Portanto, não vos preocupeis com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã terá suas preocupações! Para cada dia bastam seus próprios problemas”.

- Palavra da Salvação. 
- Glória a vós, Senhor.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

CARNAVAL EM SANTA ROSA DE LIMA

O CARNAVAL JÁ COMEÇOU EM SANTA ROSA DE LIMA, VEJA ALGUMAS FOTOS DA FOLIA INFANTIL!









E A NOITE A FESTA TAMBÉM FOI ANIMADA, AS FANTASIAS ESTAVAM MARAVILHOSAS










AGORA É ESPERAR 2012!!!!!!!!!!!!!!!!!!

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

DÉCIMO MANDAMENTO - NÃO COBIÇAR AS COISAS ALHEIAS

531. Que exige e que proíbe o décimo mandamento?

Este mandamento completa o precedente e exige uma atitude interior de respeito em relação à propriedade alheia. Proíbe a avidez, a cupidez desregrada dos bens dos outros e a inveja, que consiste na tristeza que se experimenta perante os bens alheios e o desejo imoderado de deles se apoderar.

532. Que pede Jesus com a pobreza de coração?

Jesus requer aos seus discípulos que O prefiram a tudo e a todos. O desprendimento das riquezas - segundo o espírito da pobreza evangélica - e o abandono à providência de Deus, que nos liberta da preocupação pelo amanhã, preparam-nos para a bem-aventurança dos «pobres em espírito, porque deles é já o reino dos céus» (Mt 5, 3).

533. Qual é o maior desejo do homem?

O maior desejo do homem é ver a Deus. Este é o grito de todo o seu ser: «Quero ver a Deus!». De fato, o homem realiza a verdadeira e perfeita felicidade na visão e na bem-aventurança d'Aquele que o criou por amor e o atrai a Si no seu infinito amor.

(Compêndio do Catecismo da Igreja Católica - Questões 531 a 533)

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

NONO MANDAMENTO - GUARDAR CASTIDADE NOS PENSAMENTOS E NOS DESEJOS

527. O que exige o nono mandamento?

O nono mandamento exige vencer a concupiscência carnal nos pensamentos e nos desejos. A luta contra a concupiscência passa pela purificação do coração e pela prática da virtude da temperança.

528. Que proíbe o nono mandamento?

O nono mandamento proíbe cultivar pensamentos e desejos relativos às ações proibidas pelo sexto mandamento.

529. Como chegar à pureza do coração?

O batizado, com a graça de Deus, em luta contra os desejos desordenados, chega à pureza do coração mediante a virtude e o dom da castidade, a pureza de intenção e do olhar exterior e interior, com a disciplina dos sentidos e da imaginação e pela oração.

530. Quais as outras exigências da pureza?

A pureza exige o pudor, que, preservando a intimidade da pessoa, exprime a delicadeza da castidade e orienta os olhares e os gestos em conformidade com a dignidade das pessoas e da sua comunhão. Ela liberta do erotismo difuso e afasta de tudo aquilo que favorece a curiosidade mórbida. Requer uma purificação do ambiente social, mediante uma luta constante contra a permissividade dos costumes, que assenta numa concepção errônea da liberdade humana.

(Compêndio do Catecismo da Igreja Católica - Questões 527 a 530)

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

OITAVO MANDAMENTO - NÃO LEVANTAR FALSO TESTEMUNHO

521. Qual o dever do homem em relação à verdade?

Toda a pessoa é chamada à sinceridade e à veracidade no agir e no falar. Cada um tem o dever de procurar a verdade e de aderir a ela, organizando toda a sua vida segundo as exigências da verdade. Em Jesus Cristo, a verdade de Deus manifestou-se na sua totalidade: Ele é a Verdade. Seguir Jesus é viver do «Espírito de verdade» (Jo 14,17) e evitar a duplicidade, a simulação e a hipocrisia.

522. Como dar testemunho da verdade?

O cristão deve testemunhar a verdade evangélica em todos os campos da atividade pública e privada, mesmo com o sacrifício da própria vida, se necessário. O martírio é o supremo testemunho dado em favor da verdade da fé.

523. O que proíbe o oitavo mandamento?

O oitavo mandamento proíbe:

O falso testemunho, o perjúrio e a mentira, cuja gravidade se mede pela natureza da verdade que ela deforma, das circunstâncias, das intenções do mentiroso e dos danos causados às vítimas;

O juízo temerário, a maledicência, a difamação, a calúnia, que lesam ou destroem a boa reputação e a honra a que a pessoa tem direito;

A lisonja, a adulação ou complacência, sobretudo se finalizadas à realização de pecados graves ou à obtenção de vantagens ilícitas;

Uma culpa contra a verdade exige a reparação, quando se ocasionou dano a outrem.

524. Que requer o oitavo mandamento?

O oitavo mandamento requer o respeito da verdade, acompanhado pela discrição da caridade: na comunicação e na informação, que devem assegurar o bem pessoal e comum, a defesa da vida particular e o perigo de escândalo; na reserva dos segredos profissionais, que se devem sempre manter, salvo em casos excepcionais, por motivos graves e proporcionados. Exige-se também o respeito pelas confidências feitas sob o sigilo do segredo.

525. Como usar os meios de comunicação social?

A informação mediática deve estar ao serviço do bem comum, ser sempre verdadeira no conteúdo e, salva a justiça e a caridade, deve ser também íntegra. Além disso deve expressar-se em modo honesto e conveniente, respeitando escrupulosamente as leis morais, os direitos legítimos e a dignidade da pessoa.

526. Qual a relação entre a verdade, a beleza e a arte sacra?

A verdade é bela por si mesma. Ela comporta o esplendor da beleza espiritual. Além da palavra, existem numerosas formas de expressão da verdade, em especial as obras artísticas. São o fruto do talento dado por Deus e do esforço do homem. A arte sacra, para ser verdadeira e bela, deve evocar e glorificar o Mistério de Deus revelado em Cristo e conduzir à adoração e ao amor de Deus Criador e Salvador, Beleza excelsa de Verdade e de Amor.

(Compêndio do Catecismo da Igreja Católica - Questões 521 a 526)

MISSA EM HOMENAGEM A PE. PEDRO MATHON


Será celebrado no dia 26 de fevereiro o primeiro ano de falecimento do Pe. Pedro Mathon, fundador das Pastoral da Juventude na Arquidiocese de Salvador. A missa acontecerá às 9h, na Igreja da Sagrada Família – Dorotéias e terá a participação de membros das pastorais e fiéis que testemunharam a fé do sacerdote. Todos são convidados a participar.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

ENTRADA LIVRE PARA BEATIFICAÇÃO DE JOÃO PAULO II

Os fiéis e peregrinos que quiserem participar da cerimônia de beatificação do Papa João Paulo II, no dia 1º de maio próximo, poderão fazê-lo livremente, sem a necessidade de convite ou bilhete de ingresso. As entradas serão controladas para evitar problemas, mas não serão pedidos bilhetes nem tampouco convites.


Geralmente, as cerimônias presididas pelo pontífice requerem um ingresso - ainda que ele seja gratuito - a fim de que as entradas possam ser mais controladas e para evitar os problemas decorrentes da afluência de multidões em espaços cirscunscritos.

Contudo, neste caso especial, a Santa Sé optou por tornar a entrada franca na Praça São Pedro para todos os fieis e peregrinos que quiserem participar da cerimônia de beatificação do falecido pontífice. Logicamente, haverá controles no ingresso, com o objetivo de evitar confusões e para garantir a segurança de todos os presentes. Mas não será exigido qualquer bilhete ou convite.

O Vaticano espera a chegada a Roma de cerca de dois milhões de peregrinos e se prepara para os desafios logísticos decorrentes da chegada de todas essas pessoas.

Fonte: Rádio Vaticano

SÉTIMO MANDAMENTO - NÃO ROUBAR

503. Que diz o sétimo mandamento?

Ele enuncia o destino, a distribuição universal e a propriedade privada dos bens, e ainda o respeito das pessoas, dos seus bens e da integridade da criação. A Igreja encontra fundada neste mandamento também a sua doutrina social, que compreende o reto agir na atividade econômica e na vida social e política, o direito e o dever do trabalho humano, a justiça e a solidariedade entre as nações, o amor aos pobres.

504. Em que condições existe o direito à propriedade privada?

O direito à propriedade privada existe se ela for adquirida ou recebida de modo justo e desde que seja respeitado o destino universal dos bens para a satisfação das necessidades fundamentais de todos os homens.

505. Qual é o fim da propriedade privada?

O fim da propriedade privada é a garantia da liberdade e da dignidade de cada uma das pessoas, ajudando-as a satisfazer as necessidades fundamentais próprias daqueles por quem se tem a responsabilidade e dos outros que vivem em necessidade.

506. O que prescreve o sétimo mandamento?

O sétimo mandamento prescreve o respeito dos bens alheios, mediante a prática da justiça e da caridade, da temperança e da solidariedade. Em particular, exige o respeito das promessas e dos contratos estipulados; a reparação da injustiça cometida e a restituição do mal feito; o respeito pela integridade da criação mediante o uso prudente e moderado dos recursos minerais, vegetais e animais que há no universo, com especial atenção para com as espécies ameaçadas de extinção.

507. Como é que o homem se deve comportar com os animais?

O homem deve tratar os animais, criaturas de Deus, com benevolência, evitando quer o amor excessivo para com eles, quer o seu uso indiscriminado, sobretudo para experimentações científicas efetuadas para lá dos limites razoáveis e com sofrimentos inúteis para os próprios animais. ( )

508. Que proíbe o sétimo mandamento?

O sétimo mandamento, antes de mais, proíbe o furto que é a usurpação do bem alheio contra a razoável vontade do seu proprietário. É o que também sucede no pagamento de salários injustos; na especulação sobre o valor dos bens para obter vantagens com prejuízo para os outros; na falsificação de cheques ou facturas. Proíbe, além disso, cometer fraudes fiscais ou comerciais, causar um dano às propriedades privadas ou públicas. Proíbe também a usura, a corrupção, o abuso privado dos bens sociais, os trabalhos culpavelmente mal feitos e o esbanjamento. ( )

509. Qual é o conteúdo da doutrina social da Igreja?

A doutrina social da Igreja, como desenvolvimento orgânico da verdade do Evangelho sobre a dignidade da pessoa humana e sobre a sua dimensão social, contém princípios de reflexão, formula critérios de juízo, oferece normas e orientações para a acção.

510. Quando é que a Igreja intervém em matéria social?

A Igreja emite um juízo moral em matéria econômica e social quando isto é exigido pelos direitos fundamentais da pessoa, do bem comum ou da salvação das almas.

511. Como se deve exercer a vida social e econômica?

Segundo os seus próprios métodos, no âmbito da ordem moral, ao serviço da pessoa humana na sua integridade e de toda a comunidade humana, no respeito da justiça social. Ela deve ter o homem como seu autor, centro e fim.

512. O que é que se opõe à doutrina social da Igreja?

Opõem-se à doutrina social da Igreja os sistemas econômicos e sociais que sacrificam os direitos fundamentais das pessoas ou que fazem do lucro a sua regra exclusiva ou o seu fim último. Por isso, a Igreja rejeita as ideologias associadas, nos tempos modernos, ao «comunismo» ou às formas ateias e totalitárias de «socialismo». Rejeita, além disso, na prática do «capitalismo», o individualismo e o primado absoluto da lei do mercado sobre o trabalho humano.

513. Qual é o significado do trabalho para o homem?

O trabalho é para o homem um dever e um direito, mediante o qual ele colabora com Deus criador. Com efeito, trabalhando com empenho e competência, a pessoa põe em ação capacidades inscritas na sua natureza, exalta os dons do Criador e os talentos recebidos, sustenta-se a si e aos seus familiares, serve a comunidade humana. Além disso, com a graça de Deus, o trabalho pode ser meio de santificação e de colaboração com Cristo para a salvação dos outros.

514. A que tipo de trabalho tem direito a pessoa humana?

A todos deve ser possível obter um trabalho seguro e honesto, sem discriminações injustas, respeitando a livre iniciativa econômica e uma justa retribuição.

515. Qual a responsabilidade do Estado acerca do trabalho?

Compete ao Estado fornecer a segurança das garantias das liberdades individuais e da propriedade, para além duma moeda estável e de serviços públicos eficientes; compete-lhe ainda zelar e orientar o exercício dos direitos humanos no sector econômico. A sociedade deve ajudar os cidadãos a encontrar trabalho, conforme as circunstâncias.

516. Qual a missão dos responsáveis das empresas?

Os responsáveis das empresas têm a responsabilidade econômica e ecológica das suas operações. Estão obrigados a ter em conta o bem das pessoas e não apenas o aumento dos lucros, embora estes sejam necessários para assegurar os investimentos, o futuro das empresas, o emprego e o bom andamento da vida econômica.

517. Quais os deveres dos trabalhadores?

Devem realizar o seu trabalho, com consciência, competência e dedicação, procurando resolver, com o diálogo, eventuais controvérsias. O recurso à greve não violenta é moralmente legítimo quando se apresenta como instrumento necessário, em vista dum benefício proporcionado e tendo em conta o bem comum.

518. Como realizar a justiça e a solidariedade entre as nações?

No plano internacional, todas as nações e instituições devem atuar na solidariedade e na subsidiariedade, com vista a eliminar, ou pelo menos reduzir, a miséria, a desigualdade dos recursos e dos meios econômicos, as injustiças econômicas e sociais, a exploração das pessoas, a acumulação da dívida dos países pobres, os mecanismos perversos que criam obstáculos ao progresso dos países menos desenvolvidos.

519. Como é que os cristãos participam na vida política e social?

Os fiéis leigos intervêm diretamente na vida política e social animando, com espírito cristão, as realidades temporais e colaborando com todos, como autênticas testemunhas do Evangelho e promotores da paz e da justiça.

520. Em que se inspira o amor aos pobres?

O amor aos pobres inspira-se no Evangelho das bem-aventuranças e no exemplo de Jesus com a sua constante atenção aos pobres. Jesus disse: «Todas as vezes que fizerdes isto a um só destes irmãos mais pequeninos, a Mim o fizestes» (Mt 25,40). O amor aos pobres manifesta-se na ação contra a pobreza material e contra as numerosas formas de pobreza cultural, moral e religiosa. As obras de misericórdia, espirituais e corporais e as numerosas instituições de beneficência que surgiram ao longo dos séculos, constituem um concreto testemunho do amor preferencial pelos pobres que caracteriza os discípulos de Jesus.

(Compêndio do Catecismo da Igreja Católica - Questões 503 a 520)

domingo, 20 de fevereiro de 2011

BEATOS FRANCISCO E JACINTA

Beatos Francisco e JacintaNo ano de 1908, nasceu Francisco Marto. Em 1910, Jacinta Marto. Filhos de Olímpia de Jesus e Manuel Marto. Eles pertenciam a uma grande família; e eram os mais novos de nove irmãos.

A partir da primavera de 1916, a vida dos jovens santos portugueses sofreria uma grande transformação: as diversas aparições do Anjo de Portugal (o Anjo da Paz) na "Loca do Cabeço" e, depois, na "Cova da Iria". A partir de 13 de maio de 1917, Nossa Senhora apareceria por 6 vezes a eles.

O mistério da Santíssima Trindade, a Adoração ao Santíssimo Sacramento, a intercessão, o coração de Jesus e de Maria, a conversão, a penitência... Tudo isso e muito mais foi revelado a eles pelo Anjo e também por Nossa Senhora, a Virgem do Rosário.

Na segunda aparição, no mês de junho, Lúcia (irmã de Jacinta e Francisco) fez um pedido a Virgem do Rosário: que ela levasse os três para o Céu. Nossa Senhora respondeu-lhe: "Sim, mas Jacinta e Francisco levarei em breve". Os bem-aventurados vivenciaram e comunicaram a mensagem de Fátima. Esse fato não demorou muito. Em 4 de abril de 1919, Francisco, atingido pela grave gripe espanhola, foi uma das primeiras vítimas em Aljustrel. Suas últimas palavras foram: "Sofro para consolar Nosso Senhor. Daqui, vou para o céu".

Jacinta Marto, modelo de amor que acolhe, acolheu a dor na grave enfermidade, tendo até mesmo que fazer uma cirurgia sem anestesia. Tudo aceitou e ofereceu, como Nossa Senhora havia lhe ensinado, por amor a Jesus, pela conversão dos pecadores e em reparação aos ultrajes cometidos contra o coração imaculado da Virgem Maria. Por conta da mesma enfermidade que atingira Francisco, em 20 de fevereiro de 1920, ela partiu para a Glória.

No dia 13 de maio do ano 2000, o Papa João Paulo II esteve em Fátima, e do 'Altar do Mundo' beatificou Francisco e Jacinta, os mais jovens beatos cristãos não-mártires.

Beatos Francisco e Jacinta, rogai por nós!

SEXTO MANDAMENTO - NÃO COMETER O ADULTÉRIO

487. Qual a missão da pessoa humana em relação à própria a identidade sexual?

Deus criou o ser humano como homem e mulher, com igual dignidade pessoal, e inscreveu nele a vocação ao amor e à comunhão. Compete a cada um aceitar a sua identidade sexual, reconhecendo a sua importância para a pessoa toda, bem como o valor da especificidade e da complementaridade.

488. O que é a castidade?

A castidade é a integração positiva da sexualidade na pessoa. A sexualidade torna-se verdadeiramente humana quando é bem integrada na relação pessoa a pessoa. A castidade é uma virtude moral, um dom de Deus, uma graça, um fruto do Espírito.

489. O que supõe a virtude da castidade?

Supõe a aprendizagem do domínio de si, que é uma pedagogia de liberdade humana aberta ao dom de si. Para tal fim, é necessária uma educação integral e permanente, através de etapas graduais de crescimento.

490. Quais os meios que ajudam a viver a castidade?

São numerosos os meios à disposição: a graça de Deus, a ajuda dos sacramentos, a oração, o conhecimento de si, a prática de uma ascese adaptada às situações, o exercício das virtudes morais, em particular da virtude da temperança, que procura fazer com que as paixões sejam guiadas pela razão.

491. Como é que todos são chamados a viver a castidade?

Todos, seguindo Cristo modelo de castidade, são chamados a levar uma vida casta, segundo o próprio estado de vida: uns na virgindade ou no celibato consagrado, forma eminente de uma mais fácil entrega a Deus com um coração indiviso; os outros, se casados, vivendo a castidade conjugal; os não casados vivem a castidade na continência.

492. Quais os principais pecados contra a castidade?

São pecados gravemente contrários à castidade, cada um segundo a natureza do objeto: o adultério, a masturbação, a fornicação, a pornografia, a prostituição, o estupro, os atos homossexuais. Estes pecados são expressão do vício da luxúria. Cometidos contra os menores, são atentados ainda mais graves contra a sua integridade física e moral.

493. Porque é que o sexto mandamento, que diz «não cometerás adultério», proíbe todos os pecados contra a castidade?

Embora no texto bíblico se leia «não cometerás adultério» (Ex 20,14), a Tradição da Igreja segue complexivamente todos os ensinamentos morais do Antigo e Novo Testamento, e considera o sexto mandamento como englobando todos os pecados contra a castidade.

494. Qual a missão das autoridades civis em relação à castidade?

As autoridades civis, obrigadas a promover o respeito pela dignidade da pessoa, devem contribuir para criar um ambiente favorável à castidade, mesmo impedindo, com leis apropriadas, a difusão de algumas das chamadas graves ofensas à castidade, para proteger sobretudo os menores e os mais débeis.

495. Quais os bens do amor conjugal a que a sexualidade se ordena?

Os bens do amor conjugal, que para os batizados é santificado pelo sacramento do matrimônio, são: a unidade, a fidelidade, a indissolubilidade e a abertura à fecundidade.

496. Qual o significado do ato conjugal?

O ato conjugal tem um duplo significado: unitivo (a mútua doação dos esposos) e procriador (a abertura à transmissão da vida). Ninguém deve quebrar a conexão inquebrável que Deus quis entre os dois significados do ato conjugal, excluindo um deles.

497. Quando é que a regulação dos nascimentos é moral?

A regulação dos nascimentos, que é uma componente da paternidade e maternidade responsáveis, é objetivamente conforme à moralidade quando é realizada pelos esposos sem imposições externas, nem por egoísmo, mas com base em motivos sérios e o recurso a métodos conformes aos critérios objetivos da moralidade, isto é, com a continência periódica e o recurso aos períodos infecundos.

498. Quais os meios imorais na regulação dos nascimentos?

É intrinsecamente imoral toda a ação - como, por exemplo, a esterilização direta ou a contracepção - que, na previsão do ato conjugal ou na sua realização ou no desenvolvimento das suas consequências naturais, se proponha, como objetivo ou como meio, impedir a procriação.

499. Porque é que a inseminação e a fecundação artificiais são imorais?

São imorais porque dissociam a procriação do ato com que os esposos se entregam mutuamente, instaurando assim um domínio da técnica sobre a origem e o destino da pessoa humana. Além disso, a inseminação e a fecundação heteróloga, com o recurso a técnicas que envolvem uma pessoa estranha ao casal dos esposos, prejudicam o direito do filho a nascer de um pai e de uma mãe conhecidos por ele, ligados entre si pelo matrimônio e tendo o direito exclusivo a tornarem-se pais, só um através do outro.

500. Como deve ser considerado um filho?

O filho é um dom de Deus, o maior dom do matrimônio. Não existe um direito a ter filhos («o filho exigido, a todo o custo»). Existe, ao contrário, o direito do filho a ser o fruto do ato conjugal dos seus progenitores e o direito a ser respeitado como pessoa desde o momento da sua concepção.

501. Que devem fazer os esposos sem filhos?

No caso em que o dom do filho não lhes tivesse sido concedido, os esposos, esgotados os recursos médicos legítimos, podem mostrar a sua generosidade, mediante o cuidado ou a adoção, ou então realizando serviços significativos em favor do próximo. Deste modo, realizarão uma preciosa fecundidade espiritual.

502. Quais são as ofensas contra a dignidade do matrimônio?

São: o adultério, o divórcio, a poligamia, o incesto, a união de fato (convivência, concubinato) e o ato sexual antes ou fora do matrimônio.

(Compêndio do Catecismo da Igreja Católica - Questões 487 a 502)

LITURGIA DIÁRIA

Evangelho (Mateus 5,38-48)

Domingo, 20 de Fevereiro de 2011 

7º Domingo do Tempo Comum

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 38“Vós ouvistes o que foi dito: ‘Olho por olho e dente por dente!’
39Eu, porém, vos digo: Não enfrenteis quem é malvado! Pelo contrário, se alguém te dá um tapa na face direita, oferece-lhe também a esquerda!
40Se alguém quiser abrir um processo para tomar a tua túnica, dá-lhe também o manto!
41Se alguém te forçar a andar um quilômetro, caminha dois com ele!
42Dá a quem te pedir e não vires as costas a quem te pede emprestado.
43Vós ouvistes o que foi dito: ‘Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo!’
44Eu, porém, vos digo: Amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem!45Assim, vos tornareis filhos do vosso Pai que está nos céus, porque ele faz nascer o sol sobre maus e bons, e faz cair a chuva sobre justos e injustos.
46Porque, se amais somente aqueles que vos amam, que recompensa tereis? Os cobradores de impostos não fazem a mesma coisa?
47E se saudais somente os vossos irmãos, o que fazeis de extraordinário? Os pagãos não fazem a mesma coisa?
48Portanto, sede perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito!”

- Palavra da Salvação. 
- Glória a vós, Senhor.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

QUINTO MANDAMENTO - NÃO MATAR

466. Porque respeitar a vida humana?

Porque é sagrada. Desde o seu início ela supõe a ação criadora de Deus e mantém-se para sempre numa relação especial com o Criador, seu único fim. A ninguém é lícito destruir diretamente um ser humano inocente, pois é um ato gravemente contrário à dignidade da pessoa e à santidade do Criador. «Não causarás a morte do inocente e do justo» (Ex 23, 7).

467. Porque é que a legítima defesa das pessoas e das sociedades não vai contra tal norma?

Porque com a legítima defesa se exerce a escolha de defender e valorizar o direito à própria vida e à dos outros, e não a escolha de matar. Para quem tem responsabilidade pela vida do outro, a legítima defesa pode até ser um dever grave. Todavia ela não deve comportar um uso da violência maior que o necessário.

468. Para que serve uma pena?

A pena, infligida por uma legítima autoridade pública, tem como objetivo compensar a desordem introduzida pela culpa, preservar a ordem pública e a segurança das pessoas, e contribuir para a emenda dos culpados.

469. Que pena se pode aplicar?

A pena infligida deve ser proporcionada à gravidade do delito. Hoje, na sequência das possibilidades do Estado para reprimir o crime tornando inofensivo o culpado, os casos de absoluta necessidade da pena de morte «são agora muito raros, se não mesmo praticamente inexistentes» (Evangelium vitae). Quando forem suficientes os meios incruentos, a autoridade deve limitar-se ao seu uso, porque correspondem melhor às condições concretas do bem comum, são mais conformes à dignidade da pessoa humana e não retiram definitivamente ao culpado a possibilidade de se redimir.

470. Que proíbe o quinto mandamento?

O quinto mandamento proíbe como gravemente contrários à lei moral:

O homicídio direto e voluntário e a cooperação nele;

O aborto direto, querido como fim ou como meio, e também a cooperação nele, crime que leva consigo a pena de excomunhão, porque o ser humano, desde a sua concepção, deve ser, em modo absoluto, respeitado e protegido totalmente;

A eutanásia direta, que consiste em pôr fim à vida de pessoas com deficiências, doentes ou moribundas, mediante um ato ou omissão de uma ação devida;

O suicídio e a cooperação voluntária nele, enquanto ofensa grave ao justo amor de Deus, de si e do próximo: a responsabilidade pode ser ainda agravada por causa do escândalo ou atenuada por especiais perturbações psíquicas ou temores graves.

471. O que é consentido, medicamente, quando a morte é tida como iminente?

Os cuidados habitualmente devidos a uma pessoa doente não podem ser legitimamente interrompidos. São legítimos o uso de analgésicos, que não têm como fim a morte, e também a renúncia ao «excesso terapêutico», isto é, à utilização de tratamentos médicos desproporcionados e sem esperança razoável de êxito positivo.

472. Porque é que a sociedade deve proteger o embrião?

O direito inalienável à vida de cada ser humano, desde a sua concepção, é um elemento constitutivo da sociedade civil e da sua legislação. Quando o Estado não coloca a sua força ao serviço dos direitos de todos e em particular dos mais fracos, e entre eles dos concebidos ainda não nascidos, passam a ser minados os próprios fundamentos do Estado de direito.

473. Como se evita o escândalo?

O escândalo, que consiste em levar alguém a fazer o mal, evita-se respeitando a alma e o corpo da pessoa. Se alguém induz deliberadamente outro a pecar gravemente, comete uma culpa grave.

474. Que deveres temos em relação ao corpo?

O dever de um razoável cuidado da saúde física, da nossa e da dos outros, evitando todavia o culto do corpo e toda a espécie de excessos. Evitar o uso de estupefacientes, com gravíssimos danos para a saúde e a vida humana e também o abuso dos alimentos, do álcool, do tabaco e dos remédios.

475. Quando são moralmente legítimas as experiências científicas, médicas ou psicológicas, sobre pessoas ou grupos humanos?

São moralmente legítimas se estão ao serviço do bem integral da pessoa e da sociedade e não trazem riscos desproporcionados à vida e à integridade física e psíquica dos indivíduos, que devem ser oportunamente esclarecidos e dar o seu consentimento.

476. São consentidos a transplantação e doação de órgãos, antes e depois da morte?

A transplantação de órgãos é moralmente aceitável com o consentimento do doador e sem riscos excessivos para ele. Para o ato nobre da doação de órgãos depois da morte, deve acertar-se plenamente a morte real do doador.

477. Quais as práticas contra o respeito à integridade corpórea da pessoa humana?

São: os raptos e sequestros de pessoas, o terrorismo, a tortura, as violências, a esterilização direta. As amputações e as mutilações de uma pessoa só são moralmente consentidas para indispensáveis fins terapêuticos da mesma.

478. Que cuidado ter com os moribundos?

Os moribundos têm direito a viver com dignidade os últimos momentos da sua vida terrena, sobretudo com a ajuda da oração e dos sacramentos que preparam para o encontro com o Deus vivo.

479. Como tratar os corpos dos defuntos?

Os corpos dos defuntos devem ser tratados com respeito e caridade. A sua cremação é permitida, se não puser em causa a fé na ressurreição dos corpos.

480. Que pede o Senhor a cada um em ordem à paz?

O Senhor, que proclama «bem-aventurados os obreiros da paz» (Mt 5, 9), pede a paz do coração e denuncia a imoralidade da ira, que é desejo de vingança pelo mal recebido, e do ódio, que leva a desejar o mal ao próximo. Estas atitudes, se voluntárias e consentidas em matéria de grande importância, são pecados graves contra a caridade.

481. O que é a paz no mundo?

A paz no mundo, a qual é exigida para o respeito e desenvolvimento da vida humana, não é a simples ausência de guerra ou equilíbrio entre as forças em contraste, mas é «a tranquilidade da ordem» (S. Agostinho), «fruto da justiça» (Is 32, 17) e efeito da caridade. A paz terrena é imagem e fruto da paz de Cristo.

482. O que exige a paz no mundo?

Exige a distribuição equitativa e a tutela dos bens das pessoas, a livre comunicação entre os seres humanos, o respeito da dignidade das pessoas e dos povos, a assídua prática da justiça e da fraternidade.

483. Quando é moralmente consentido o uso da força militar?

O uso da força militar é moralmente justificado pela presença contemporânea das seguintes condições: certeza de um dano permanente e grave; ineficácia doutras alternativas pacíficas; fundadas possibilidades de êxito; ausência de males piores, considerado o poder atual dos meios de destruição.

484. A quem compete a avaliação rigorosa dessas condições, em caso de guerra?

Compete ao juízo prudente dos governantes, aos quais compete também o direito de impor aos cidadãos a obrigação da defesa nacional, salvo o direito pessoal à objeção de consciência, a realizar-se com outra forma de serviço à comunidade humana.

485. O que exige a lei moral, em caso de guerra?

A lei moral permanece sempre válida, mesmo em caso de guerra. Devem tratar-se com humanidade os não combatentes, os soldados feridos e os prisioneiros. As ações deliberadamente contrárias ao direito dos povos e as disposições que as impõem são crimes que a obediência cega não pode desculpar. Devem-se condenar as destruições em massa, bem como o extermínio de um povo ou de uma minoria étnica, que são pecados gravíssimos e obrigam moralmente a resistir às ordens de quem os ordena.

486. O que se deve fazer para evitar a guerra?

Devemos fazer tudo o que é razoavelmente possível para evitar de qualquer modo a guerra, devido aos males e injustiças que ela provoca. É necessário, em especial, evitar a acumulação e comércio de armas não devidamente regulamentadas pelos poderes legítimos; as injustiças sobretudo econômicas e sociais; as discriminações étnicas e religiosas; a inveja, a desconfiança, o orgulho e o espírito de vingança. Tudo quanto se fizer para eliminar estas e outras desordens ajudará a construir a paz e a evitar a guerra.

(Compêndio do Catecismo da Igreja Católica - Questões 466 a 486)

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

A EXPERIÊNCIA COM JESUS


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Cristo tem algo muito melhor do que o que você veio buscar



Jesus disse: "Vinde a mim, vós todos que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei. Tomai meu jugo sobre vós e recebei minha doutrina, porque eu sou manso e humilde de coração e achareis o repouso para as vossas almas. Porque meu jugo é suave e meu peso é leve" (Mt 11,28-30). 

Quantos de nós experimentamos o cansaço em meio ao mundo de hoje! O Senhor nos propôs uma cura nessa passagem, mas na dimensão da fé. O Senhor, vivo e ressuscitado, está no meio de nós. D'Ele ouvimos o convite: Vinde a mim! Você pode estar se perguntando: "Devo ir aonde?" Ir à Canção Nova ou a outro lugar? Não, você tem que buscar uma experiência com Jesus!

Cristo nos fez essa promessa e é mais fácil uma montanha ser lançada ao mar do que Ele voltar atrás [nas promessas feitas]. Hoje em dia, muitos se apresentam como a solução para os nossos problemas. Por isso precisamos tomar cuidado para não sermos enganados por pessoas que estão pensando somente nos próprios interesses. O Senhor nos oferece ajuda gratuitamente; Ele disse aos discípulos: "Se alguém quiser vir comigo, renuncie-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me" (Mt 16-24). Isso é submeter-se ao jugo do Senhor. Ele nos promete aliviar nossa alma. 

Jesus Ressuscitado tem algo muito melhor do que o que você está buscando! Porém, para isso, você tem de deixar o "homem velho" que está em você. A coisa mais fácil para Ele é atendê-lo imediatamente. Para Deus é muito mais fácil dizer: "Levanta, toma o teu leito e anda (Jo 5, 8). Mas podemos ver isso sob uma dimensão diferente, como em João 4,14, quando Cristo nos diz: “Mas o que beber da água que eu lhe der jamais terá sede”. É isso que o Senhor quer fazer conosco, nos dar a água viva do Espírito Santo. Jesus nos oferece duas águas: a solução para nossos problemas e a salvação. Temos, então, que escolher, como na multiplicação dos pães.

A multidão seguia Jesus, pois tinha visto que Ele podia curar, multiplicar os pães, mas quando Ele lhes disse que quem quisesse a salvação teria de comer a Sua Carne e beber Seu Sangue muitos deixaram de segui-Lo por causa dessas palavras, porque não foram atendidos na hora e por não as compreenderem.

Jesus quer nos dar muitas coisas, mas o mais importante é a vida eterna. O restante é acréscimo, por isso, muitas vezes, não recebemos o que pedimos, porque para nós o mais importante é o Reino dos Céus. Santo Agostinho dizia: "De que adianta viver bem se eu não viver eternamente". 

A nossa presente tribulação, momentânea e ligeira, nos proporciona um peso eterno de glória incomensurável. Porque não miramos as coisas que se veem, mas sim as que não se veem . Pois as coisas que se veem são temporais e as que não se veem são eternas (cf. IICor 4-17-18). 

Há uns 800 anos, São Francisco disse: "Meus filhos, grandes coisas prometemos a Deus, mas muito maiores são as que Ele nos prometeu. Pequena é a pena, o sofrimento do tempo presente, mas a glória que nos espera é infinita".

Quando não acreditamos na vida eterna, qualquer sofrimento parece ser insuportável. Mas quando acreditamos nela verdadeiramente, o que são os sofrimentos da vida diante dos bens eternos?! Faço um apelo a sua fé: as coisas visíveis são momentâneas, mas o que Deus quer nos oferecer é eterno. Vale a pena dar a vida por aquilo que é eterno!

Foto Márcio Mendes
marciomendes@cancaonova.com
Missionário da Comunidade Canção Nova, formado em teologia, autor dos livros "Quando só Deus é a resposta" e "Vencendo aflições, alcançando milagres".



QUARTO MANDAMENTO - HONRAR PAI E MÃE

455. O que nos manda o quarto mandamento?


Manda honrar e respeitar os nossos pais e aqueles que Deus, para o nosso bem, revestiu com a sua autoridade.

456. Qual é a natureza da família no plano de Deus?

Um homem e uma mulher, unidos em matrimônio, formam com os filhos uma família. Deus instituiu a família e dotou-a da sua constituição fundamental. O matrimônio e a família são ordenados ao bem dos esposos e à procriação e educação dos filhos. Entre os membros da família estabelecem-se relações pessoais e responsabilidades primárias. Em Cristo, a família torna-se igreja doméstica, porque ela é comunidade de fé, de esperança e de amor.

457. Que lugar ocupa a família na sociedade?

A família é a célula originária da sociedade humana e precede qualquer reconhecimento da autoridade pública. Os princípios e os valores familiares constituem o fundamento da vida social. A vida de família é uma iniciação à vida da sociedade.

458. Quais os deveres da sociedade em relação à família?

A sociedade tem o dever de sustentar e consolidar o matrimônio e a família, no respeito também do princípio de subsidiariedade. Os poderes públicos devem respeitar, proteger e favorecer a verdadeira natureza do matrimônio e da família, a moral pública, os direitos dos pais e a prosperidade doméstica.

459. Quais os deveres dos filhos para com os pais?

Em relação aos pais, os filhos devem respeito (piedade filial), reconhecimento, docilidade e obediência, contribuindo assim, também com as boas relações entre irmãos e irmãs, para o crescimento da harmonia e da santidade de toda a vida familiar. Se os pais se encontrarem em situação de indigência, de doença, de solidão ou de velhice, os filhos adultos devem-lhes ajuda moral e material.

460. Quais os deveres dos pais para com os filhos?

Os pais, participantes da paternidade divina, são os primeiros responsáveis da educação dos filhos e os primeiros anunciadores da fé. Têm o dever de amar e respeitar os filhos como pessoas e filhos de Deus e, dentro do possível, de prover às suas necessidades materiais e espirituais, escolhendo para eles uma escola adequada e ajudando-os com prudentes conselhos na escolha da profissão e do estado de vida. Em particular, têm a missão de educá-los na fé cristã.

461. Como é que os pais educam os filhos na fé cristã?

Principalmente com o exemplo, a oração, a catequese familiar e a participação na vida eclesial.

462. Os laços familiares são um bem absoluto?

Os laços familiares são importantes mas não absolutos, porque a primeira vocação do cristão é seguir Jesus, amando-o: «Quem ama o pai ou a mãe mais do que a Mim, não é digno de Mim; quem ama a filha ou o filho mais do que a Mim não é digno de Mim» (Mt 10,37). Os pais devem, com alegria, ajudar os filhos no seguimento de Jesus, em todos os estados de vida, mesmo na vida consagrada ou no ministério sacerdotal.

463. Como exercer a autoridade nos diferentes âmbitos da sociedade civil?

A autoridade deve ser exercida, como um serviço, respeitando os direitos fundamentais da pessoa humana, uma justa hierarquia de valores, as leis, a justiça distributiva, e o princípio de subsidiariedade. No exercício da autoridade, cada um deve procurar o interesse da comunidade em vez do próprio e deve inspirar as suas decisões na verdade acerca de Deus, do homem e do mundo.

464. Quais os deveres dos cidadãos em relação às autoridades civis?

Os que estão submetidos à autoridade vejam os superiores como representantes de Deus e colaborem lealmente no bom funcionamento da vida pública e social. Isto comporta o amor e o serviço da pátria, o direito e o dever de votar, o pagamento dos impostos, a defesa do país e o direito a uma crítica construtiva.

465. Quando é que o cidadão não deve obedecer à autoridade civil?

Em consciência, o cidadão não deve obedecer quando os mandamentos das autoridades civis se opõem às exigências da ordem moral: «É necessário obedecer mais a Deus do que aos homens» (Act 5,29).

(Compêndio do Catecismo da Igreja Católica - Questões 455 a 465)