segunda-feira, 30 de julho de 2012

ARQUIDIOCESE DE SALVADOR LANÇA PRÊMIO DA MÚSICA CATÓLICA 2012

A partir do mês de agosto, a Arquidiocese de Salvador, lança mais uma edição do Prêmio da Música Católica. A disputa, que este ano acontece sempre na segunda semana de cada mês, conta com as categorias Melhor Banda, Melhor Música, Cantor, Cantora e Revelação. Os dois nomes mais votados em cada seleção participarão da competição final, que será realizada em dezembro. A primeira categoria a concorrer, entre os dias 5 e 11 de agosto, será Melhor Banda e os internautas podem escolher entre as bandas Devotos do Divino (Catu), Alto Louvor (Salvador), Missão Paráclito (Salvador), Canção da Vida (Candeias) e Recomeçar (Feira de Santana).

Realizado, inicialmente, pelo programa Alô Juventude, veiculado aos sábados pela Rádio Excelsior da Bahia (AM 840), o Prêmio visa destacar os talentos da música católica. “A finalidade é valorizar e dar visibilidade às pessoas que fazem a música católica acontecer e, em virtude da canção, atrem os jovens para Deus. Além disso, estimulam o aparecimento de talentos nas comunidades, seja no segmento de composição, interpretação e também no uso dos instrumentos musicais”, afirma Renê Vilela, apresentador do Alô Juventude.

Em 2011, com um total de 3.134 votos, o
Prêmio da Música Católica contemplou a Melhor Música (Hoje é domingo – Irmã Carol); Melhor Álbum (CD Tua água, minha paz – Frei Mário Sérgio); Melhor Cantor (Itamar Santos – Banda Alto Louvor); Melhor Cantor Revelação (Klayton Borges – Banda Jesus Vida); Melhor Cantora (Zaldair Paiva); Melhor Cantora Revelação (Rejane Almeida); Melhor Grupo Vocal (Banda Canção da Vida) e Melhor Banda (Devotos do Divino).
Para o vencedor da categoria Melhor Cantor em 2011 e vocalista da Banda Alto Louvor, Itamar Santos, a iniciativa é de suma importância na valorização das produções e dos artistas católicos. “Eu vejo o Prêmio da Música Católica como um grande aliado no nosso trabalho de evangelização. É uma competição sadia que nos incentiva a continuar propagando a Palavra de Deus através das canções”, afirma.

FONTE: Site da Arquidiocese de Salvador

quinta-feira, 26 de julho de 2012

SÃO JOAQUIM E SANT'ANA

Com alegria celebramos hoje a memória dos pais de Nossa Senhora: São Joaquim e Sant'Ana.

Em hebraico, Ana exprime "graça" e Joaquim equivale a "Javé prepara ou fortalece".

Alguns escritos apócrifos narram a respeito da vida destes que foram os primeiros educadores da Virgem Santíssima. Também os Santos Padres e a Tradição testemunham que São Joaquim e Sant'Ana correspondem aos pais de Nossa Senhora.

Sant'Ana teria nascido em Belém. São Joaquim na Galileia. Ambos eram estéreis. Mas, apesar de enfrentarem esta dificuldade, viviam uma vida de fé e de temor a Deus.

O Senhor então os abençoou com o nascimento da Virgem Maria e, também segundo uma antiga tradição, São Joaquim e Sant'Ana já eram de idade avançada quando receberam esta graça.

A menina Maria foi levada mais tarde pelos pais Joaquim e Ana para o Templo, onde foi educada, ficando aí até ao tempo do noivado com São José. A data do nascimento e morte de ambos não possuímos, mas sabemos que vivem no coração da Igreja e nesta são cultuados desde o século VI.

São Joaquim e Sant'Ana, rogai por nós!

terça-feira, 24 de julho de 2012

DOGMAS, LUZES NO CAMINHO DA FÉ

O Magistério da Igreja (Papa e Bispos) empenha plenamente a autoridade que recebeu de Cristo quando define dogmas, isto é, quando obriga o povo cristão a acreditar em verdades contidas na Revelação divina ou verdades que com estas têm uma conexão necessária.

Os dogmas não são grades que impedem o caminhar dos teólogos, ao contrário, são luzes no caminho de nossa fé que o iluminam e tornam seguro. Eles são para o povo de Deus como os trilhos são para um trem; são vínculos que dão ao veículo segurança e possibilidade de ir muito longe. O que seria do trem se saísse dos trilhos?

Não mais do que 14 vezes um Papa proclamou um dogma de fé; isto em 21 séculos de vida da Igreja. Mas há muitas outras verdades da fé, que não foram definidas explicitamente como dogmas por um Papa, mas que são também dogmáticas. Todos os doze Artigos do Credo são dogmas de fé; ele é o “Símbolo dos Apóstolos” e resume as verdades básicas da fé cristã que há 2000 anos a Igreja ensina.

O Dogma é uma verdade Revelada por Deus, e proposta pela Igreja à nossa fé e à nossa conduta. E como algo revelado por Deus, e compreendido pela Igreja, é imutável. Podemos aperfeiçoar o entendimento da verdade revelada, mas nunca destruí-la ou negá-la. O Dogma pode estar contido na Bíblia ou na Tradição apostólica que não foi escrita, mas que tem para a Igreja o mesmo valor de Revelação da Bíblia; por exemplo, o Credo como é rezado não está na Bíblia, mas veio da Tradição.

Jesus deixou a Igreja com a incumbência infalível de fazer este discernimento, a fim de nos mostrar e conduzir, sem erro, ao caminho da salvação. Pouco adiantaria Jesus deixar na terra o “depósito da fé”, ou, como chamava São Paulo, “a sã doutrina”, se não deixasse também uma guardiã infalível da mesma.

A Revelação de Deus ensina que “Deus quer que todos se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade” (1Tm 2,4); mas, onde está esta “Verdade” que salva? O mesmo São Paulo responde: “ A Igreja é a coluna da verdade” (1Tm 3, 15). É por isso que a Igreja afirma sem dúvida, várias vezes, no Catecismo, a sua infalibilidade naquilo que é essencial em termos de fé e moral.

Para manter a Igreja na pureza da fé transmitida pelos Apóstolos, Cristo quis conferir à sua Igreja uma participação na sua própria infalibilidade, ele que é a Verdade. “Goza desta infalibilidade o Papa quando, na qualidade de pastor supremo de todos os fiéis, e encarregado de confirmar seus irmãos na fé proclama, por um ato definitivo, um ponto de doutrina apenas sobre à fé e aos costumes… A infalibilidade prometida à Igreja reside também no corpo episcopal quando este exerce seu magistério supremo em união com o sucessor de Pedro”, sobretudo em um Concílio Ecumênico (LG 25).

Os dogmas sobre Deus garantem que Ele existe, que é único, mas são Três Pessoas divinas formando um só Deus (Pai e Filho e Espírito Santo), com igual poder e majestade; que Ele é eterno, onipotente, onipresente, onisciente, amor e misericórdia, Criador de todas as coisas visíveis e invisíveis; tudo o que existe foi criado por Deus.

Os dogmas sobre Jesus Cristo afirmam que Ele é o Filho Único de Deus; verdadeiramente homem e verdadeiramente Deus (possui duas naturezas: humana e divina); cada uma das duas naturezas em Cristo possui uma vontade e uma operação própria. Cristo se ofereceu em sacrifício na Cruz para resgatar a humanidade separada de Deus pelo pecado. Ao terceiro dia depois de sua morte, ressuscitou glorioso dentre os mortos e subiu em corpo e alma aos céus e está “sentado” à direita de Deus Pai.

Sobre o mundo, os dogmas dizem que tudo do que existe foi criado por Deus a partir do nada. O mundo é temporal, um dia vai terminar. Deus o conserva pelo Seu poder e bondade.

Sobre a pessoa humana, os dogmas garantem que ela é formado de corpo material e alma espiritual e imortal criada por Deus no momento da concepção, à sua imagem e semelhança. O pecado de Adão (original) se propaga a todos os seus descendentes por geração e não por imitação. O homem caído não pode redimir-se a si mesmo; precisa de um Salvador, Jesus Cristo.

Sobre a Virgem Maria os dogmas dizem que Ela é Imaculada, isto é, foi concebida sem o pecado original, e nunca teve qualquer pecado pessoal; é Mãe de Deus feito homem; foi para o Céu em sua Assunção, de corpo e de alma, após o término de sua vida na terra. É Virgem perpétua: antes do parto, durante o parto de depois do parto de Jesus Cristo.

Sobre o Papa e a Igreja os dogmas ensinam que a Igreja foi fundada por Jesus Cristo, que constituiu São Pedro como o primeiro Papa e cabeça visível da Igreja, conferindo-lhe pessoalmente o primado de jurisdição. O Papa possui o pleno e supremo poder sobre a Igreja, não somente nas coisas da fé e da moral, mas também na disciplina e no governo da Igreja. Ele é infalível sempre que define uma verdade de fé ou de moral. A Igreja é infalível quando define com o Papa alguma matéria de fé e de costumes.

Os dogmas sobre os Sacramentos, afirmam que Cristo instituiu sete Sacramentos: Batismo, Crisma, Confissão, Eucaristia, Ordem, Matrimônio e Unção dos Enfermos. A Igreja recebeu de Cristo o poder de perdoar os pecados cometidos após o Batismo pelo Sacramento da Confissão. Cristo está presente na Eucaristia pela transubstanciação de toda a substância do pão e do vinho.

Os dogmas sobre os últimos acontecimentos afirmam que existe a vida eterna, o Céu, o Inferno e o Purgatório, o fim deste mundo e a segunda vinda de Cristo, a ressurreição dos mortos no último dia e o juízo universal.

Prof. Felipe Aquino = www.cleofas.com.br

domingo, 22 de julho de 2012

SANTA MARIA MADALENA

Natural de Mágdala, na Galileia, Maria Madalena foi contemporânea de Jesus Cristo, tendo vivido no Século I. O testemunho de Maria Madalena é encontrado nos quatro Evangelhos:

"Os doze estavam com ele, e também mulheres que tinham sido curadas de espíritos maus e de doenças. Maria, dita de Mágdala, da qual haviam saído sete demônios..." (Lc 8,1-2).

Após ter sido curada por Jesus, Maria Madalena coloca-se a serviço do Reino de Deus, fazendo um caminho de discipulado, de seguimento a Nosso Senhor no amor e no serviço. E este amor maduro de Maria Madalena levou-a até ao momento mais difícil da vida e da missão de Nosso Senhor, permanecendo ao lado d'Ele:

"Junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe e a irmã de sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena" (Jo 19,25).

Maria Madalena foi a primeira testemunha da Ressurreição de Jesus:

"Então, Jesus falou: 'Maria!' Ela voltou-se e exclamou, em hebraico: 'Rabûni!' (que quer dizer: Mestre)" (Jo 20,16).

A partir deste encontro com o Ressuscitado, Maria Madalena, discípula fiel, viveu uma vida de testemunho e de luta pela santidade.

Existe também uma tradição de que Maria Madalena, juntamente com a Virgem Maria e o Apóstolo João, foi evangelizar em Éfeso, onde depois veio a falecer nesta cidade.

O culto à Santa Maria Madalena no Ocidente propagou-se a partir do Século XII.

Santa Maria Madalena, rogai por nós!

FONTE: Site da Canção Nova

JORNADA DE ESPIRITUALIDADE JOVEM REUNIU JOVENS DA ARQUIDIOCESE DE SALVADOR

Um dia para partilhar experiências. Foi com este pensamento que jovens de todas as paróquias daArquidiocese de Salvador participaram neste domingo (15) da X Jornada de Espiritualidade Jovem, realizada na Universidade Católica – Campus da Federação. Motivados pela carta do Papa Bento XVI, por ocasião do Dia Mundial da Juventude, os participantes refletiram o tema “Alegrai-vos sempre no Senhor” (FL 4, 4). Veja mais fotos aqui!

De acordo com o secretário da Comissão Arquidiocesana para os Assuntos da Jornada Mundial da Juventude, Márcio Matos, a Jornada de Espiritualidade foi vista como uma grande oportunidade para motivar meninos e meninas que pretendem participar da JMJ, que será realizada em 2013. “Aproveitamos para lançar as estratégias que deverão ajudar os jovens da nossa Arquidiocese a viajarem para o Rio de Janeiro no próximo ano. Hoje nós queremos mostrar que a nossa Arquidiocese está trabalhando e investindo para que todos possam participar”, afirma.

Ao todo, foram mais de 10 horas de animação, oração e reflexão, além de apresentações de dança e teatro, uma delas realizada pelo grupo de jovens da Paróquia Sete de Abril, que juntos retrataram o drama de uma juventude indecisa, que precisa escolher entre o bem e o mal. Os jovens participaram, ainda, de uma Celebração Eucarística, presidida pelo assessor do Setor Juventude, padre Sérgio Ricardo.

Durante o evento, foram montados stands para a venda de livros e artigos religiosos, além de objetos com a marca da JMJ, como a vela da vigília dos jovens adoradores, Youcat, crucifixo do Bote Fé, canetas, chaveiros e broches. Além disso, foram distribuídos 10 mil mini cofres com o objetivo de estimular os jovens a economizarem dinheiro e garantirem a participação no evento.

Para Ariane da Silva Carvalho, membro da Pastoral Universitária e paroquiana de São Cristóvão, a Jornada de Espiritualidade Jovem é um evento que atrai toda a juventude católica. “Essa é a primeira
vez que eu participo de um evento como esse aqui na Arquidiocese. Estou empolgada, também, para a Jornada Mundial da Juventude, onde a gente vai poder ver o mundo todo em um só lugar. Ser jovem católico é ser feliz, é amar a Deus”, diz. Assim como ela, Jadson Sales da Paróquia São Daniel Comboni, em Sussuarana, aguarda com ansiedade a JMJ 2013. “Nós também estamos nos organizando para participar. Fizemos um projeto para vender lanche, recebemos o cofrinho para tentar economizar dinheiro e vamos buscar patrocínio. Nós vamos para a Jornada Mundial da Juventude”, afirma.

No fim da tarde, o Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Salvador, Dom Gilson Andrade da Silva, falou aos jovens sobre a participação da Arquidiocese na Semana Missionária e na Jornada Mundial da Juventude, além de explicar a importância deste evento para a Igreja Católica. O encontro foi encerrado com o show da banda Missão Paráclito.

FONTE: Site da Arquidiocese de São Salvador

domingo, 15 de julho de 2012

INTERCESSORA DA JMJ RIO 2013

JMJ RIO 2013

ORAÇÃO OFICIAL DA JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE

Ó Pai, enviaste o Teu Filho Eterno para salvar o mundo e escolheste homens e mulheres para que, por Ele, com Ele e nEle, proclamassem a Boa-Nova a todas as nações. Concede as graças necessárias para que brilhe no rosto de todos os jovens a alegria de serem, pela força do Espírito, os evangelizadores de que a Igreja precisa no Terceiro Milênio.

Ó Cristo, Redentor da humanidade, Tua imagem de braços abertos no alto do Corcovado acolhe todos os povos. Em Tua oferta pascal, nos conduziste pelo Espírito Santo ao encontro filial com o Pai. Os jovens, que se alimentam da Eucaristia, Te ouvem na Palavra e Te encontram no irmão, necessitam de Tua infinita misericórdia para percorrer os caminhos do mundo como discípulos-missionários da nova evangelização.

Ó Espírito Santo, Amor do Pai e do Filho, com o esplendor da Tua Verdade e com o fogo do Teu Amor, envia Tua Luz sobre todos os jovens para que, impulsionados pela Jornada Mundial da Juventude, levem aos quatro cantos do mundo a fé, a esperança e a caridade, tornando-se grandes construtores da cultura da vida e da paz e os protagonistas de um mundo novo.

Amém!


quarta-feira, 11 de julho de 2012

CORPO DE D. EUGENIO SALES É SEPULTADO NA CATEDRAL DO RIO

Público lotou a Catedral para o sepultamento de dom Eugenio, morto na segunda-feira. Foto: José Carlos Pereira de Carvalho/vc repórterO corpo do cardeal d. Eugenio Sales foi enterrado nesta quarta-feira, por volta das 15h, em uma cripta no chão da Catedral Metropolitana, no centro do Rio de Janeiro. Desde a tarde de terça-feira, acontecem missas de corpo presente abertas ao público, com intervalo de duas horas.

De acordo com a Arquidiocese do Rio, o enterro foi realizado apenas hoje, pois o irmão de d. Eugenio e arcebispo emérito de Natal (RN), d. Heitor de Araújo Sales, e o bispo auxiliar de d. Eugenio, bispo d. Kall Joseph Roner, vieram do interior da Suíça.

Na Catedral, já está enterrado o antecessor de d. Eugenio Sales, o cardeal d. Jaime Câmara, morto em 1971. Também está enterrado no local o monsenhor Ivo Antonio Calliari, idealizador da Catedral do Rio.

Durante o velório, o arcebispo do Rio de Janeiro, d. Orani Tempesta, afirmou que a morte de seu predecessor é vista como um "momento triste, mas bonito". Segundo o arcebispo, com o falecimento "é hora de se fazer uma retrospectiva da vida do homem que pensou na Igreja e no povo". Ele destacou diversas qualidades de d. Eugenio, lembrando que ele foi um dos responsáveis pela vinda da Jornada Mundial da Juventude, no próximo ano, para a cidade do Rio de Janeiro.

"Ele volta para a casa do Pai, carregado dos bens que cultivou na terra, onde atuou com imenso destaque na evangelização, saúde, educação, e no social. Tinha preocupação com as favelas, com a política durante a ditadura", enumerou.

D. Eugenio Sales morreu na noite de segunda-feira no Rio de Janeiro aos 91 anos, vítima de infarto. O arcebispo emérito da Arquidiocese do Rio de Janeiro tinha histórico de problemas cardíacos e usava um marca-passo. Ele morreu em sua casa, no Sumaré, na zona oeste da capital fluminense.

Trajetória religiosa

Nascido em Acari, no Rio Grande do Norte, em 8 de novembro de 1920, d. Eugenio de Araújo Sales era o mais antigo cardeal da Igreja Católica, segundo informação da Arquidiocese do Rio de Janeiro.

D. Eugenio foi ordenado sacerdote em Natal, em 21 de novembro de 1943, e bispo em 15 de agosto de 1954. Foi promovido a Arcebispo Primaz do Brasil em 29 de outubro de 1968, tomando posse como arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro em 24 de abril de 1971, sendo nomeado pelo papa Paulo VI.

Sua renúncia foi solicitada em 1997, quando chegou aos 75 anos. Mas por indulto especial do papa João Paulo II, seu amigo pessoal, foi autorizado a permanecer à frente da arquidiocese até completar 80 anos. Sua aposentadoria foi finalmente aceita no dia 25 de julho de 2001.

O religioso ficou conhecido por assumir a defesa de refugiados políticos dos regimes militares do Brasil e dos países vizinhos entre 1976 e 1982. Montou uma rede de apoio a estes refugiados juntamente com a Cáritas brasileira e o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, que consistia em abrigá-los, inicialmente na Sede Episcopal (Palácio São Joaquim) e posteriormente em apartamentos alugados.

D. Eugenio foi responsável pelo financiamento de estadia de refugiados, até que estes conseguissem asilo político em outros países. Existe uma estimativa de mais de 4 mil asilados ajudados pelo cardeal.

Segundo a Arquidiocese fluminense, seu lema, fundamentado na Carta de São Paulo aos Coríntios, foi: "Impendam et Superimpendar" (2Cor 12,15: "De muito boa vontade darei o que é meu, e me darei a mim mesmo pelas vossas almas, ainda que, amando-vos mais, seja menos amado por vós").

Com informações do Jornal do Brasil

FONTE: Site Terra