domingo, 31 de outubro de 2010

JESUS QUER NOS VISITAR

Jesus entra em Jericó. Jericó é a cidade mais antiga do mundo, possuindo a idade de quase 10 mil anos. Jericó é esta cidade que encontra-se no deserto da Judéia. Aí, por sua vez, mora uma pessoa muito odiada por todos, pelo fato de ser cobrador de impostos – profissão que se caracteriza numa traição ao seu povo, pois toma dos impostos dos seus próprios irmãos conterrâneos, para ser dado ao Império Romano. Esta pessoa, cobradora de impostos, odiado por todos, é Zaqueu.

Zaqueu é esta pessoa, segundo Lucas, de estatura baixa e, como qualquer pessoa, por mais que se encontre perdida, em seu mais íntimo possui uma sede de felicidade, de realização, que o dinheiro não lhe trouxe e nunca trará. Zaqueu está rico, mas paupérrimo em seu mais íntimo, nos valores e nas virtudes.

Zaqueu sobe no sicômoro, para poder ver Jesus; Jesus vê Zaqueu, não em cima da árvore, mas em cima de uma perspectiva de ver este tal de Jesus e poder ser acolhido por Ele. A surpresa para Zaqueu é que, alem de ter visto Jesus, Este lhe lhe diz que quer ir à sua casa. Zaqueu, surpreso e maravilhado, não desce da árvore, e sim, desaba – acredito eu.

Em casa de Zaqueu, Jesus o ama profundamente, fazendo refeição e partilhando a vida com aquele que, nem ele acreditava mais em si. O que mais me deixa maravilhado nesta passagem acerca do encontro de Jesus com Zaque, é que, Lucas – profundamente detalhista no seu evangelho – não narra o assunto, a partilha que Zaqueu teve com Jesus. Isso é para nos dizer que, aquilo que se encontra no mais intimo do nosso coração, a nossa intimidade, são realidades que não dizem respeito a ninguém; mas somente a nós e a Jesus.

Jesus passa hoje pela vida de cada um de nós. Creio profundamente que esta árvore hoje não seja um sicômoro, mas sim Nossa Senhora. Por quê? Porque Maria é esta árvore, cujo fruto é Jesus Cristo, o salvador da humanidade. Para termos o fruto da vida, que é Jesus, subamos nesta árvore que é Maria, ou seja, sejamos íntimos de Maria para que possamos acolher Jesus Cristo – o fruto da vida – em nossa vida.

A maior causa pela qual não estamos gestando frutos de santificação em nós é o fato de não estarmos impregnados de Maria; o Espírito Santo não realiza as grandes maravilhas que quer realizar, não porque não pode ou não quer; pelo contrario. O Espírito Santo não encontra almas apaixonadas pela sua Esposa – Nossa Senhora. Quando o Espírito santo encontra uma alma apaixonada pela sua Esposa – como não existe esposo sem esposa – aí Ele entra e realiza as maiores maravilhas que pode acontecer na existência humana.

Em pentecostes, os apóstolos não fazem uma experiência de pedir o Espírito santo – diretamente. Eles fazem uma experiência com Maria e, é desta experiência, que recebem o Esposa da Virgem, o Espírito do Pai, por meio do Filho.

Tudo isso para dizer que, Zaqueu hoje é cada um de nós. O sicômoro é Maria – a árvore que trouxe o maior fruto para a humanidade, proveniente de Deus: Jesus Cristo. Permitamos receber Jesus na nossa casa e esta casa tem nome: o coração de cada um de nós. Somente quando Jesus entra em nossa vida, em nosso coração é que tudo se transforma.

Padre Pacheco,
Comunidade Canção Nova.


LITURGIA DIÁRIA


Evangelho (Lucas 19,1-10)


Domingo, 31 de Outubro de 2010
31º Domingo do Tempo Comum



— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 1Jesus tinha entrado em Jericó e estava atravessando a cidade. 2Havia ali um homem chamado Zaqueu, que era chefe dos cobradores de impostos e muito rico.
3Zaqueu procurava ver quem era Jesus, mas não conseguia, por causa da multidão, pois era muito baixo. 4Então ele correu à frente e subiu numa figueira para ver Jesus, que devia passar por ali. 5Quando Jesus chegou ao lugar, olhou para cima e disse: “Zaqueu, desce depressa! Hoje eu devo ficar na tua casa”.
6Ele desceu depressa, e recebeu Jesus com alegria.
7Ao ver isso, todos começaram a murmurar, dizendo: “Ele foi hospedar-se na casa de um pecador!”
8Zaqueu ficou de pé, e disse ao Senhor: “Senhor, eu dou a metade dos meus bens aos pobres, e se defraudei alguém, vou devolver quatro vezes mais”.
9Jesus lhe disse: “Hoje a salvação entrou nesta casa, porque também este homem é um filho de Abraão. 10Com efeito, o Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido”. 

 


- Palavra da Salvação. 
- Glória a vós, Senhor.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

IRMÃ DULCE TEM MILAGRE RECONHECIDO PELO VATICANO

Leonardo Meira e Nicole Melhado
Da Redação


Arquivo
Irmã Dulce dedicou sua vida aos mais pobres e necessitados
O início do Tempo do Advento (28 de novembro) é o prazo estipulado para que o Brasil ofereça mais um exemplo de vida santa ao mundo. Até lá, o Papa Bento XVI já deve ter assinado o decreto que autoriza a beatificação de Irmã Dulce.

O anúncio foi feito pelo Arcebispo atribuído à intercessão de Irmã Dulce como verdadeiro.
Conhecida como o “anjo bom da Bahia”, Irmã Dulce era um exemplo de vida cristã.  Em abril de 2009, foram reconhecidas suas virtudes heróicas e ela foi declarada Venerável pelo Vaticano. Em  junho de 2010, seu corpo foi exumado e transferido junto às suas relíquias, últimos atos antes da beatificação.

Reconhecimento do milagre para a beatificação 


Dom Geraldo explica que, primeiramente, a graça obtida pela intercessão de Irmã Dulce, em 2003, foi examinada no Brasil e reconhecida pelos peritos médicos como um caso que não pôde ser explicado pelos meios da ciência.

O caso de um possível milagre foi encaminhado, então, para a Congregação para as Causas dos Santos. "Os peritos examinaram detidamente e reconheceram por unanimidade que se tratava de um caso extraordinário de cura", esclarece o arcebispo. O resultado da perícia foi passado a uma comissão de cardeais da Congregação, que também foram unânimes em reconhecer o caso como um verdadeiro milagre. "Agora, o que falta é o decreto do Santo Padre para que ela seja beatificada", elucida Dom Geraldo.

Logo após saber das novidades do processo de beatificação da religiosa, o Arcebispo de Salvador transmitiu a novidade aos fiéis. "Não há dúvida de que toda Bahia conhece Irmã Dulce. Imediatamente ouve a reação do povo, que dirigiu-se para a igreja em que está seu túmulo", conta.

Foram notificadas muitas graças obtidas às obras da Irmã. Esses testemunhos continuam sendo examinadas para o encaminhamento do processo de canonização.

Uma vida dedicada à caridade

Irmã Dulce, que ao nascer recebeu o nome de Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, era filha do dentista Augusto Lopes Pontes e de Dulce Maria de Souza Brito Lopes Pontes.

Em 8 de fevereiro de 1933, logo após se formar professora, Maria Rita entrou para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, na cidade de São Cristóvão, em Sergipe. Em 15 de agosto de 1934, aos 20 anos de idade, foi ordenada freira, recebendo o nome de Irmã Dulce, em homenagem à sua mãe.

Por cerca de 10 anos, a religiosa andou pelas ruas da cidade com seus pobres sem encontrar morada fixa. Permaneceu com eles, até mesmo nas escadas da Igreja do Bonfim; o lugar que deu origem às suas obras sociais foi um galinheiro. “Viveu de modo heróico as virtudes cristãs, especialmente a caridade para com os semelhantes, principalmente com os que mais sofrem – os doentes e os pobres – dando-lhes uma atenção e cuidado extraordinário durante toda a sua vida”, ressalta Dom Geraldo.

Irmã Dulce faleceu em 13 de março de 1992. Suas obras sociais alcançam hoje todo o Estado da Bahia.

No memorial dedicado à religiosa, podem ser vistas fotos, relíquias como o seu leito de morte e a cadeira em que dormiu por 30 anos, para cumprir uma promessa. Meses antes de sua morte, o médico que a acompanhava deu ordens expressas para que voltasse a dormir na cama, devido a debilidade de sua doença. 


PAPA FALA SOBRE ESPIRITUALIDADE CONJUGAL E MULHERES NA IGREJA

Leonardo Meira

Da Redação


Montagem sobre fotos / AP
Bento XVI saúda os peregrinos durante a Catequese sobre Santa Brígida: ''Na grande tradição cristã, à mulher é reconhecida uma dignidade própria''

A autêntica espiritualidade conjugal e o lugar da mulher na vida da Igreja foram destacados por Bento XVI na Catequese desta quarta-feira, 27.

O Papa falou sobre a figura de 
Santa Brígida da Suécia, que viveu no século XIV e foi proclamada copadroeira da Europa pelo Servo de Deus João Paulo II na vigília do Grande Jubileu do Ano 2000. Após o encontro, houve um apelo à solidariedade com a Indonésia e Benin.

Santa Brígida era casada com Ulf – governador de um importante distrito da Suécia –, com o qual permaneceu unida durante 28 anos, até a morte dele. Essa foi a primeira das duas fases em que o Pontífice distinguiu a vida da santa.


"Esse primeiro período da vida de Brígida ajuda-nos a apreciar aquela que hoje podemos definir como uma autêntica 'espiritualidade conjugal': unidos, os esposos cristãos podem percorrer um caminho de santidade, sustentados pela graça do Sacramento do Matrimônio", disse.

Além disso, o Santo Padre ressaltou que não poucas vezes "é a mulher que, com a sua sensibilidade religiosa, com a delicadeza e a doçura pode fazer o marido percorrer um caminho de fé. Penso com reconhecimento em tantas mulheres que, dia após dia, ainda hoje iluminam as próprias famílias com o seu testemunho de vida cristã. Possa o Espírito do Senhor suscitar também hoje a santidade dos esposos cristãos, para mostrar ao mundo a beleza do matrimônio vivido segundo os valores do Evangelho".

O segundo período da vida da santa começa quando ela torna-se viúva. "Também as viúvas cristãs, portanto, podem encontrar nessa santa um modelo a seguir", explicou. Ela vai viver junto ao mosteiro cisterciense de Alvastra – apesar de não ter feito a consagração religiosa – e iniciam-se as revelações divinas, recolhidas nas obras Revelationes (Revelações) e Revelationes extravagantes (Revelações suplementares).

Bento XVI explicou que as revelações da santa apresentam-se "sob a forma de diálogos entre as Pessoas divinas, a Virgem, os santos e também os demônios; diálogos nos quais também Brígida intervém. Outra vezes, ao contrário, trata-se do relato de uma visão particular; e, em outras, é narrado ainda aquilo que a Virgem Maria lhe revela acerca da vida e dos mistérios do Filho".

A paixão de Cristo e a dolorosa maternidade de Maria são temas frequentes dessas revelações. Brígida reconhecia que era alvo de uma especial predileção de Deus, e "estava firmemente convencida de que todo o carisma é destinado a edificar a Igreja", salientou o Pontífice.


Papel da mulher

Em 1349, a santa foi viver em Roma e buscou a aprovação papal da Regra de uma Ordem Religiosa que pretendia fundar.

"De fato, na grande tradição cristã, à mulher é reconhecida uma dignidade própria, e – sempre sob o exemplo de Maria, Rainha dos Apóstolos – um lugar próprio na Igreja, que, sem coincidir com o sacerdócio ordenado, é igualmente importante para o crescimento espiritual da Comunidade. Além disso, a colaboração dos consagrados e consagradas, sempre no respeito da sua específica vocação, reveste-se de grande importância no mundo de hoje", sublinhou, a esse propósito, o Papa.


A audiência

O encontro do Bispo de Roma com os cerca de 30 mil fiéis reunidos na Praça de São Pedro aconteceu às 10h30min (em Roma – 6h30min no horário de Brasília). Bento XVI também ressaltou as raízes do continente europeu e explicou que a declaração de Brígida – que viveu antes da divisão entre os cristãos – como copadroeira da Europa é sinal do desejo de se obter a graça tão desejada da plena unidade de todos os cristãos.

"Por essa mesma intenção, que tanto está presente em nossos corações, e para que a Europa saiba sempre alimentar-se das próprias raízes cristãs, desejamos rezar, queridos irmãos e irmãs, invocando a poderosa intercessão de Santa Brígida da Suécia, fiel discípula de Deus e copadroeira da Europa", finalizou.


Assista à Catequese na íntegra

domingo, 24 de outubro de 2010

FEIJOADA



A Paróquia hoje promoveu uma feijoada no Centro Comunitário em prol da nossa Feira da Unidade, que acontecerá nos dias 06 e 07 de novembro no Clube do AABANEB a partir das 10h. 

Tivemos música ao vivo com a participação da dupla sertaneja Ronny & Raney. 

Veja algumas fotos!














PEGADAS NA AREIA

Uma noite eu tive um sonho... Sonhei que estava andando na praia, com o Senhor, e através do céu passavam as cenas da minha vida. Para cada cena que se passava, percebi que eram deixados dois pares de pegadas na areia; um era o meu e o outro era do Senhor. Quando a última cena da minha vida passou, olhei para trás, para as pegadas na areia e notei que muitas vezes, no caminho da minha vida havia apenas um par de pegadas na areia. Notei também, que isso aconteceu nos momentos mais difíceis e angustiantes do meu viver. Isso entristeceu-me muito, e perguntei então ao Senhor: Senhor, Tu me disseste que uma vez que eu resolvi Te seguir, Tu andarias sempre comigo todo o caminho, mas notei que durante as maiores dificuldades da vida, haviam na areia apenas um par de pegadas. Não compreendo porque nas horas que eu mais necessitava de Ti, Tu me deixaste. 

O Senhor me respondeu: 

Meu precioso filho, Eu te amo e jamais te deixaria nas horas da tua prova e do teu sofrimento. Quando viste na areia apenas um par de pegadas, foi exatamente ai que Eu, nos braços... te carreguei. 

“A cada nova experiência eu Te glorifico mais, Te ter é a maior diferença em mim.”

RETIRO DA CATEQUESE

Ontem, 23 de outubro, foi o dia do retiro do grupo da catequese em preparação a 1ª Eucaristia de nossa paróquia. Esse retiro aconteceu na Casa de Marta e Maria em Lauro de Freitas, onde as crianças conheceram um pouco da vida de São Tarcísio, refletiram a passagem de Jo 15, 1-5, cantaram, louvaram, brincaram, fizeram adoração e participação da santa Missa.

Que Jesus ilumine o coração de cada uma delas que no dia 20 de novembro receberam Cristo na Eucaristia pela primeira vez.  












"Eu sou a videira verdadeira e o meu Pai o agricultor,..." (Jo15,1)

ÍNTEGROS E VERDADEIROS DIANTE DE DEUS E DOS HOMENS

Neste final de semana, o grande tema da liturgia é acerca da oração. Jesus conta uma parábola, para nos explicar o comportamento que devemos ter para com Deus, pois Ele acolhe com amor e misericórdia, somente aqueles que se aproximam com o coração sincero e livre, reconhecendo suas misérias, sem busca de sustificação pelo que se faz de bom. Nas atitudes, devemos ser como o fariseu - íntegros e corretos, mas na oração, devemos ser como o publicano, ou seja, alma aberta, transparente diante de Jesus.


Mas precisamos confessar uma coisa: não é fácil rezar! Aliás, rezar é uma das coisas mais difíceis para o cristão, simplesmente pelo fato de trazermos, dentro de nós, fruto do pecado original, uma indisposição para rezar. Todavia, é fundamental que venhamos, num primeiro momento, entender o que, verdadeiramente, significa oração. O que é oração?



Para responder a esta pergunta, somo convidados a recorrer a definição de Santa Tereza D’Avila acerca da oração: oração é um diálogo entre duas pessoas que se amam. Ana, a mãe de Ismael (1Sm 1,1ss) também traz uma definição espetacular do que é oração, quando interpelada pelo sacerdote Eli, quando a questiona sobre sua atitude – aparentemente – estranha no templo: meu senhor, eu simplesmente derramo a minha alma na presença do Senhor. A atitude dos maiores homens e mulheres da Sagrada Escritura também nos mostram sobre o que é oração, pois sempre tiveram a coragem de rasgar as vestes na presença de Deus, ou seja, tinham a coragem de rasgar o coração, arrancar as mascaras e desnudarem-se diante de Deus, numa profunda transparência e verdade diante do Pai. Isso é oração!



Ora, se oração é intimidade diante de Deus, é rasgar o coração diante D’Ele, é derramar a alma sobre Ele, aqui está o grande motivo pelo qual não conseguimos rezar. Por quê? Porque somos acostumados a ir para a oração e querer colocar máscaras diante de Deus, pois achamos que Ele vai nos atender se formos bonzinhos, pois o mundo só nos aceita os bonzinhos, aqueles que não possuem dificuldades; então para ser aceito pelas pessoas, eu preciso disfarçar minhas misérias e pecados; o mesmo comportamento temos diante de Deus. Aqui está o ponto pelo qual não somos atendidos por Deus: queremos usar máscaras diante de Deus.


Os Padres do Deserto vão dizer que, a alma da oração não é a piedade – estar inteiro na oração; isso é conseqüência da oração. A alma da oração não é a fidelidade – todos os instantes, momentos e dias, estou em oração; isso é conseqüência. Para os Padres de Deserto, a alma da oração é a verdade, ou seja, tudo aquilo que está dentro de mim, que não tenho a coragem de partilhar com ninguém. Aliás, o Senhor quer conversar neste diálogo de amor – a oração – acerca de tudo aquilo que não veio D’Ele, ou seja, nossa miséria, nosso pecado.


Tudo aquilo que temos de bom, de virtudes e talentos em nós, na oração o Senhor quer que, no máximo, venhamos a agradecer e colocar tudo isso a serviço dos irmãos. O que Ele quer conversar conosco é sobre aquilo que não veio D’Ele: nossas misérias, nossos pecados, nossas feridas, pois Ele quer transformar, tudo isso, em carisma, em dom, em vida para a vida dos outros. Para isso, é preciso rasgar o coração e suplicar com confiança, pois a confiança é a mãe da oração; a confiança é este vaso que colhe a misericórdia de Deus que se derrama do Coração Misericordioso de Jesus, do Seu lado aberto da cruz redentora.


Padre Pacheco,
Comunidade Canção Nova.

sábado, 23 de outubro de 2010

LITURGIA DIÁRIA


Evangelho (Lucas 18,9-14)

Domingo, 24 de Outubro de 2010
30º Domingo do Tempo Comum

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 
9Jesus contou esta parábola para alguns que confiavam na sua própria justiça e desprezavam os outros:10“Dois homens subiram ao Templo para rezar: um era fariseu, o outro cobrador de impostos.11O fariseu, de pé, rezava assim em seu íntimo: ‘Ó Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros homens, ladrões, desonestos, adúlteros, nem como este cobrador de impostos. 12Eu jejuo duas vezes por semana, e dou o dízimo de toda a minha renda’.13O cobrador de impostos, porém, ficou a distância, e nem se atrevia a levantar os olhos para o céu; mas batia no peito, dizendo: ‘Meu Deus, tem piedade de mim que sou pecador!’14Eu vos digo: este último voltou para casa justificado, o outro não. Pois quem se eleva será humilhado, e quem se humilha será elevado”

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

ENCONTRO NACIONAL DO TERÇO DOS HOMENS


O V Encontro Nacional do Terço dos Homens acontece no dia 14 de novembro, no estádio de Pituaçu (Avenida Paralela). O evento tem como tema “Convertidos por Jesus, evangelizamos por Maria” e começa a partir das 7h, com o acolhimento animado pela Banda Só Louvores. A programação segue durante todo o dia e é marcada pela presença do bispo auxiliar Dom Gregório Paixão, que fala sobre o tema do Encontro, e uma missa presidida pelo cardeal Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Geraldo Majella Agnelo. A entrada é gratuita. Confira:

Programação

7h – Acolhimento (Banda Só Louvores)

9h – Recitação do Terço (Banda Nova Vida)

10h – Palestra “Maria projeto de Deus desde a criação do mundo” – Pe. Adilton

10h30 – Testemunhos

10h45 – Acolhida da Imagem do Senhor do Bonfim

11h15 – Palestra “Convertidos por Jesus, evangelizamos por Maria” – Dom Gregório Paixão

11h45 – Momento de Louvor (Ministério de Música Shalom)

12h40 – Missa presidida pelo Cardeal Dom Geraldo Majella Agnelo

14h – Show do Pe. Antônio Maria

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

FORANIA NOSSA SENHORA DA LUZ FAZ CAMINHADA CONTRA A VIOLÊNCIA


A Arquidiocese de São Salvador da Bahia, através da Forania Nossa Senhora da Luz, realizará no dia 23, às 16h, uma Caminhada pela Paz contra a cultura da violência na cidade. A concentração será na Paróquia São Francisco de Assis, na Boca do Rio, de onde os fiéis sairão com destino à Paróquia Nossa Senhora da Luz.
Chegando na igreja Nossa Senhora da Luz, todos se encontrarão com os participantes do Encontro de Jovens da Forania, que será realizado também às 16h na própria igreja. A caminhada será feita com bandeiras e roupas brancas.

PADRE MARCELO ROSSI É RECEBIDO PELO PAPA EM ROMA

Nicole Melhado
Da Redação, com agências


O Papa Bento XVI recebeu nesta quarta-feira, 20, o padre Marcelo Rossi no Vaticano. O sacerdote da diocese de Santo Amaro, está em visita a Roma em razão do recebimento do prêmio “Evangelizador Moderno”, concedido pela Fundação São Mateus em memória do Cardeal Van Thuân do Vietnã. O padre disse estar feliz pelo reconhecimento do trabalho evangelizador. 

Acompanhados do Cardeal Martino, presidente Emérito do Pontifício Conselho Justiça e Paz, na Praça de São Pedro, o Papa Bento XVI saudou outros premiados como o Monsenhor Giuseppe Molinari, arcebispo de L'Aquila, e a comunidade haitiana de Irmãs da Caridade de São Vicente de Paula de Porto Príncipe. Muitos vietnamitas estavam presentes entre eles duas irmãs e alguns sobrinhos do Cardeal Van Thuân. 

Nesta sexta-feira, 22, será celebrada a sessão solene de abertura da investigação diocesana sobre a vida, virtudes e fama de santidade do Cardeal Vietnamita François-Xavier Nguyên Van Thuân. O cardeal vietnamita foi um corajoso testemunho de esperança em meio à dor e perseguição do regime comunista em seu país.

domingo, 17 de outubro de 2010

VIDA DE ORAÇÃO

Neste final de semana, o grande tema da liturgia é acerca da oração. Jesus conta uma parábola, para nos explicar o comportamento que devemos ter para com Deus, pois Ele possui uma característica muito interessante: Ele quer ser “importunado” pelos seus filhos. Ora, se aquele juiz não temente a Deus soube atender ao pedido daquela viúva, simplesmente para não ser mais inquietado por ela, quanto mais seremos atendidos por Deus, sendo que Ele é tomado de amor, compaixão e misericórdia por cada um de nós, se nós a Ele recorrermos com confiança.

Mas precisamos confessar uma coisa: não é fácil rezar! Aliás, rezar é uma das coisas mais difíceis para o cristão, simplesmente pelo fato de trazermos, dentro de nós, fruto do pecado original, uma indisposição para rezar. Todavia, é fundamental que venhamos, num primeiro momento, entender o que, verdadeiramente, significa oração. O que é oração?

Para responder a esta pergunta, somo convidados a recorrer a definição de Santa Tereza D’Avila acerca da oração: oração é um diálogo entre duas pessoas que se amam. Ana, a mãe de Ismael (1Sm 1,1ss) também traz uma definição espetacular do que é oração, quando interpelada pelo sacerdote Eli, quando a questiona sobre sua atitude – aparentemente – estranha no templo: meu senhor, eu simplesmente derramo a minha alma na presença do Senhor. A atitude dos maiores homens e mulheres da Sagrada Escritura também nos mostram sobre o que é oração, pois sempre tiveram a coragem de rasgar as vestes na presença de Deus, ou seja, tinham a coragem de rasgar o coração, arrancar as mascaras e desnudarem-se diante de Deus, numa profunda transparência e verdade diante do Pai. Isso é oração!

Ora, se oração é intimidade diante de Deus, é rasgar o coração diante D’Ele, é derramar a alma sobre Ele, aqui está o grande motivo pelo qual não conseguimos rezar. Por quê? Porque somos acostumados a ir para a oração e querer colocar máscaras diante de Deus, pois achamos que Ele vai nos atender se formos bonzinhos, pois o mundo só nos aceita os bonzinhos, aqueles que não possuem dificuldades; então para ser aceito pelas pessoas, eu preciso disfarçar minhas misérias e pecados; o mesmo comportamento temos diante de Deus. Aqui está o ponto pelo qual não somos atendidos por Deus: queremos usar máscaras diante de Deus.

Os Padres do Deserto vão dizer que, a alma da oração não é a piedade – estar inteiro na oração; isso é conseqüência da oração. A alma da oração não é a fidelidade – todos os instantes, momentos e dias, estou em oração; isso é conseqüência. Para os Padres de Deserto, a alma da oração é a verdade, ou seja, tudo aquilo que está dentro de mim, que não tenho a coragem de partilhar com ninguém. Aliás, o Senhor quer conversar neste diálogo de amor – a oração – acerca de tudo aquilo que não veio D’Ele, ou seja, nossa miséria, nosso pecado.

Tudo aquilo que temos de bom, de virtudes e talentos em nós, na oração o Senhor quer que, no máximo, venhamos a agradecer e colocar tudo isso a serviço dos irmãos. O que Ele quer conversar conosco é sobre aquilo que não veio D’Ele: nossas misérias, nossos pecados, nossas feridas, pois Ele quer transformar, tudo isso, em carisma, em dom, em vida para a vida dos outros. Para isso, é preciso rasgar o coração e suplicar com confiança, pois a confiança é a mãe da oração; a confiança é este vaso que colhe a misericórdia de Deus que se derrama do Coração Misericordioso de Jesus, do Seu lado aberto da cruz redentora.

Padre Pacheco,
Comunidade Canção Nova.

LITURGIA DIÁRIA


Evangelho (Lucas 18,1-8)


Domingo, 17 de Outubro de 2010
29º Domingo do Tempo Comum


— O Senhor esteja convosco!
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.

— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, 
1Jesus contou aos discípulos uma parábola, para mostrar-lhes a necessidade de rezar sempre, e nunca desistir, dizendo:2”Numa cidade havia um juiz que não temia a Deus, e não respeitava homem algum. 3Na mesma cidade havia uma viúva, que vinha à procura do juiz, pedindo: ‘Faze-me justiça contra o meu adversário!’4Durante muito tempo, o juiz se recusou. Por fim, ele pensou: ‘Eu não temo a Deus, e não respeito homem algum. 5Mas esta viúva já me está aborrecendo. Vou fazer-lhe justiça, para que ela não venha a agredir-me!’”6E o Senhor acrescentou: “Escutai o que diz este juiz injusto. 7E Deus, não fará justiça aos seus escolhidos, que dia e noite gritam por ele? Será que vai fazê-los esperar?8Eu vos digo que Deus lhes fará justiça bem depressa. Mas o Filho do homem, quando vier, será que ainda vai encontrar fé sobre a terra?”



- Palavra da Salvação. 
- Glória a vós, Senhor.


sábado, 16 de outubro de 2010

MISTÉRIOS LUMINOSOS NO CENTRO HISTÓRICO


A Paróquia Santa Rosa de Lima e a Comunidade de Santo Antônio estiveram presentes na 8ª edição da oração do Rosário no Centro Histórico, promovida pela Arquidiocese de Salvador, através da CAMEC – Comissão Arquidiocesana de Movimentos Eclesiais e do Grupo OPA – Oração pela Arte.

Nosso grupo ficou responsável pelo quinto mistério Luminoso A Instituição da Eucaristia na Igreja de São Domingos.
















ENCONTRO ARQUIDIOCESANO DE COMUNICAÇÃO

encontronabahia

A Pastoral de Comunicação da arquidiocese de Salvador (BA) está preparando o 9º Encontro Arquidiocesano de Comunicação. As peças gráficas usadas para a divulgação do evento foram apresentadas ontem, 14, para os coordenadores paroquiais de Pascom.
Esse ano, o encontro tem como tema “Paróquia: Comunidade Comunicadora”. Para refletir essa mensagem, os gráficos dos cartazes de divulgação trazem as imagens de pessoas de diferentes origens integrando o mesmo ciclo de relações, representadas por setas. Todas as imagens estão associadas a um símbolo central, que é a marca do Encontro Arquidiocesano.
“O tema foi pensado na perspectiva da comunicação que abrange todos os aspectos da vida. Por isso, o ponto de partida foi a paróquia, que junto à comunidade forma uma rede comunicadora. Esperamos que a partir desse encontro, todos adotem o espírito de semear o evangelho através da comunicação, que é um processo acima de tudo desenvolvido por pessoas”, comentou o coordenador da Pastoral Arquidiocesana de Comunicação, padre Manoel de Oliveira Filho.
O Encontro acontecerá no dia 28 de novembro, no campus da Universidade Católica do Salvador e terá como principal palestrante o padre Geraldo Martins, assessor de impressa da CNBB; além de contar com mais 13 oficinas de comunicação.
As inscrições começam no final deste mês.

ARQUIDIOCESE DE SALVADOR PROMOVE MOSTRA DE CINEMA


Mesa redonda, documentários e filmes integram mostra de cinema que discute a relação da fé com a sétima arte

A Arquidiocese de Salvador, através da Pastoral de Comunicação promove de 26 a 29 de outubro a Mostra Fé no Cinema. Na programação, uma mesa redonda e a exibição de filmes e documentários, que serão o ponto de partida para refletir a relação da fé com as produções cinematográficas. Com patrocínio da Prefeitura de Salvador, através da Fundação Gregório de Matos, o evento acontece na Sala de Arte Cine XIV, no Pelourinho, sempre das 9:30 às 12 horas. Haverá formação de platéia e alunos da rede pública e particular de Salvador serão os principais convidados do evento, que também destinará uma parcela de ingressos para o grande público. A entrada é gratuita
A idéia do evento é trazer para a cidade um tipo de filme dificilmente encontrado no circuito comercial e ao mesmo tempo refletir sobre a relação do cinema com as manifestações religiosas de matriz ibero americana. “A mostra é uma resposta as demandas da pastoral da cultura, que procura dialogar com o universo cultural de uma forma dinâmica e aberta. É neste sentido que a Arquidiocese de Salvador tem promovido mostras fotográficas, exposições e seminários para através do belo revelar a presença do divino na vida das pessoas”, explica Pe. Manoel Filho, idealizado do projeto e coordenador de comunicação da Arquidiocese.
Na programação do primeiro dia, após a exibição de Penitência e Cega Seca, os autores dos filmes respectivamente Joel Almeida e Sofia Frederico participam junto com o Pe. Manoel de Oliveira Filho, coordenador de comunicação da Arquidiocese de uma mesa redonda. No debate serão discutidas as possíveis abordagens da fé na linguagem cinematográfica. Ao longo da semana, a cada manhã serão exibidas duas ou três produções que dialogam entre-se e permitem diferentes olhares sobre o mesmo tema: a fé. A curadoria da mostra é de Gisela Tapioca e a seleção de filmes reúne curtas e longas, documentários e obras de ficção, que juntas expressam a presença da fé na vida das pessoas. “A mostra está focada no ser humano, na alma do povo brasileiro. Os filmes não trazem a fé de dentro de um templo, mas a fé das pessoas. São depoimentos de coragem e solidariedade”, explica a curadoria da mostra, Gisela Tapioca.
O evento não é voltado apenas para os católicos e quem for conferir terá a oportunidade de acessar a filmografia brasileira. Sete produções nacionais originárias da Bahia, do Pará e do Paraná integram o projeto, que também dá destaque para os festejos populares, principal viés da fé católica explorado nas produções audiovisuais brasileiras. O documentário Mãos de Outubroque integra a mostra, é um destes casos. O curta, de 2010, revela as histórias das pessoas que atuam nos bastidores do Círio de Nazaré, maior procissão católica do mundo. São depoimentos de como a fé alimenta a jornada de trabalho. Outro destaque é o longa Sal da terra, que no ano passado recebeu o prêmio Margarida de Prata daConferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB. A obra ficcional conta a história de um padre-caminhoneiro que trocou sua paróquia na cidade pela tarefa de atender ao povo da estrada.
A Mostra Fé no Cinema é parte do projeto “Salvador cidade do Sagrado”, que apresenta nos dias de hoje a histórica relação da capital baiana com o sagrado presente na arquitetura sacra, nas artes plásticas e na diversidade artística cultural que se manifesta nas tradições populares da cidade. Em 2010, mostra é a segunda ação do projeto que no mês de agosto apresentou a exposição Ensaios Fotográficos “O Homem e o sagrado”. Nos 13 clicks que integram a coletânea, é revelada com delicadeza e sutileza a ação social de sacerdotes em asilos, creches, escolas comunitárias, hospitais, mobilizações sociais e até em veículos de comunicação.
Programação da Mostra Fé no Cinema
26 de outubro – 9h30
PENITÊNCIA – Joel Almeida, Doc. 11’, 1998, BA. O documentário que conta um pouco da história e da prática religiosa dos penitentes alimentadeira das almas e penitentes de auto-flagelação na época da Semana Santa, na região do Médio São Francisco, Bahia.
CEGA SECA – Sofia Federico, Fic. 23’, 2003, BA. A seca dizima vidas num pequeno povoado do sertão brasileiro. Um sertanejo sustenta a família vendendo pássaros cantores. Para apurar o canto dessas aves e torná-las ainda mais atraentes, o homem cega os pássaros. O segredo é somente compartilhado pelo seu filho, um menino que tem como único companheiro um passarinho de estimação.
Mesa Redonda: A fé e suas possíveis abordagens na linguagem cinematográfica.
Participantes: Joel Almeida, historiador e cineasta
Sofia Federico, cineasta e diretora da DIMAS
Pe. Manoel de Oliveira Filho, coordenador de comunicação da Arquidiocese
27 de outubro – 9h30
MÃOS DE OUTUBRO – Vitor Souza Lima, Doc. 18’, 2010, PA. Romeiros, operários, escultores, estilistas, decoradores, guardas da Santa, fogueteiros, promesseiros, tocadores de sinos. Todas as classes, todas as idades. Todas as mãos que constroem a maior manifestação de fé do Brasil, o Círio de Nazaré, em Belém do Pará.
BRASIL SANTO – RETRATOS DA FÉ – Gil Barone e Mônica Richbieta, Doc. 56 ’, 2009, PR. A partir de depoimentos, o documentário que é dividido em blocos temáticos (milagres, sonhos, santos, simpatias entre outros) mostra a relação das pessoas com Deus, com o país e com os símbolos de fé.
 28 de outubro – 9h30
- OS PRETOS DO ROSÁRIO – 322 ANOS DE LUTA E RESISTÊNCIA – Patrícia Matos, Fernando Barbosa e Carlos Alberto, Doc. 22’, BA. O documentário revela através de imagens e depoimentos de membros da irmandade da Ordem Terceira do Rosário de Nossa Senhora às Portas do Carmo, a contribuição que esta instituição deu e continua dando para a formação e preservação da cultura afroamericana em Salvador.
- SAL DA TERRA – Eloi Pires Ferreira, Fic. 90’PR. Tomando por cenário as estradas brasileiras, o filme conta a história do padre-caminhoneiro Miguel (Edson Rocha) e suas andanças junto ao povo da estrada. Ao longo do caminho, na boleia de seu caminhão-capela, ele vai conhecendo personagens marcantes – como o caminhoneiro Romeu (Enéas Lour) e o Andarilho (Luthero Almeida) – e descobrindo a diversidade humana que a estrada apresenta.
 29 de outubro – 9h30
- VERMELHO IMAGINÁRIO – Mateus Damasceno, Doc. 17’, 2009, BA. Através de lembranças de antigos pescadores da comunidade dos Aymorés, no extremo sul da Bahia, o documentário trata da devoção a São Sebastião e da luta para a preservação de um folguedo popular em vias de desaparecimento.
MÃOS DE OUTUBRO – Vitor Souza Lima, Doc. 18’, 2010, PA. Romeiros, operários, escultores, estilistas, decoradores, guardas da Santa, fogueteiros, promesseiros, tocadores de sinos. Todas as classes, todas as idades. Todas as mãos que constroem a maior manifestação de fé do Brasil, o Círio de Nazaré, em Belém do Pará.
- SAL DA TERRA – Eloi Pires Ferreira, Fic. 90’PR. Tomando por cenário as estradas brasileiras, o filme conta a história do padre-caminhoneiro Miguel (Edson Rocha) e suas andanças junto ao povo da estrada. Ao longo do caminho, na boleia de seu caminhão-capela, ele vai conhecendo personagens marcantes – como o caminhoneiro Romeu (Enéas Lour) e o Andarilho (Luthero Almeida) – e descobrindo a diversidade humana que a estrada apresenta.