segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

NOVOS DESAFIOS - MUDANÇAS NAS PARÓQUIAS E PASTORAIS MOVIMENTAM A ARQUIDIOCESE

O ano de 2012 começou com mudanças na Arquidiocese de Salvador. Entre os meses de novembro de 2011 e janeiro deste ano, 30 padres ganharam novas funções, coordenações ou paróquias para administrar. Um momento delicado e que exige discernimento tanto das comunidades que deverão acolher novos pastores, como dos padres que se colocam à disposição para enriquecer a caminhada de outras paróquias e pastorais. Confira a lista com as últimas nomeações feitas pelo Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, scj.

Padre Lázaro Muniz está no grupo dos que iniciam neste ano uma nova experiência na caminhada da Igreja de Salvador. Pároco por três anos de Nossa Senhora da Penha de França, na Ribeira, ele assume agora a Catedral Basílica, no Terreiro de Jesus e vê as mudanças que acontecem ao longo da vida como oportunidades de crescimento. “É sempre bom criar novas páginas e capítulos para as nossas vidas. A vida de sacerdote é uma missão e nós temos que estar sempre a serviço”, afirma o sacerdote. 

Independente do lugar onde estejam trabalhando, os sacerdotes são missionários que assumem o compromisso de estar sempre no meio e a serviço do povo e que necessita do auxílio da comunidade para anunciar o amor do Pai. “Mudança nunca é fácil, mas quando eu recebi a ordenação, eu disse sim à obediência, ao bispo e ao serviço da comunidade. Eu disse que iria para onde eu fosse enviado. Nós, padres, precisamos da ajuda da comunidade. Tenho procurado me adaptar com paciência, ouvindo as pessoas e vendo o que pode ser mantido e o que é necessário ser mudado”, conta padre Lázaro. 

Apesar de trabalhar há 18 anos na Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe, no Alto do Peru, padre José Carlos Santos Silva sabe que, muitas vezes, a mudança é necessária. “A Igreja é missionária e nós temos que ir para onde formos chamados. Uma transferência deve levar em consideração a necessidade da Igreja, a realidade da paróquia e a pessoa do padre. O padre deve ter consciência de que a transferência é em benefício do povo”, afirma. 

Membro da Paróquia São Paulo Apóstolo, no IAPI, Sandra Regina Santos diz que a transferência de padres deve ser vista como positiva, levando-se em consideração a missão assumida por eles. “A comunidade acaba se acostumando com o sacerdote que, muitas vezes, caminha naquela paróquia por muito tempo, por isso é sempre um choque quando o Arcebispo anuncia as mudanças. Entretanto, nós temos que ter consciência cristã e acolher o novo sacerdote com muita atenção, respeitando o jeito dele, assim como ele também deve procurar saber como é a vida da comunidade, o que já foi ali semeado”, diz.

FONTE: Site da Arquidiocese de São Salvador

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